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Flamengo trava saída de Léo Pereira, ignorando Europa e Arábia – titular blindado

O mercado internacional voltou a rondar o Ninho do Urubu, e o alvo da vez é um dos pilares incontestáveis da defesa rubro-negra: Léo Pereira. O zagueiro virou objeto de desejo e sondagens de clubes tradicionais como Sevilla (Espanha), Galatasaray (Turquia) e Olympiacos (Grécia). No entanto, quem bater à porta do Flamengo receberá uma resposta curta e direta: o titular não está à venda.

A diretoria adotou uma postura de “jogo duro” e aponta para a cláusula de rescisão contratual como barreira: para tirar o defensor do Rio de Janeiro sem negociação, é preciso pagar € 60 milhões (cerca de R$ 380 milhões).

A rigidez do Flamengo não é blefe. Em 2025, Léo Pereira viveu o auge de sua forma física e técnica, sendo uma das engrenagens mais constantes do time com 60 jogos disputados (59 como titular).

Com contrato renovado até dezembro de 2027, o clube carioca detém total poder de barganha e não tem nenhuma intenção de facilitar a saída de uma liderança técnica, especialmente para mercados que tentam contratar pagando valores abaixo da prateleira “premium”.

A fila de interessados em Léo Pereira do Flamengo

A lista de clubes que monitoram o zagueiro é extensa e variada. Apurações recentes indicam que, além do trio europeu, o Al Qadsiah (Arábia Saudita) e o Fenerbahçe (Turquia) também buscaram informações com o estafe do atleta. O Flamengo, porém, blinda o jogador usando o valor da multa como um recado de dissuasão: ou a proposta chega em um patamar “fora da curva”, ou sequer haverá conversa.

Europa segue no radar, mas sem “promoção”

Foto: Rafael Arantes/Maracanã

Apesar das recusas anteriores a sondagens de Valencia e Porto, o Flamengo sabe que o monitoramento europeu continua. A estratégia da diretoria é manter o canal aberto para a próxima janela, mas sem colocar etiqueta de “promoção”. O clube entende que Léo Pereira atingiu um nível de maturação que exige uma reposição à altura e cara, o que torna qualquer venda por valores medianos um prejuízo técnico.

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O caso de Léo Pereira ilustra a mudança de patamar do Flamengo no mercado. O clube não precisa vender para fechar o caixa e tem o jogador protegido por um contrato longo. A multa de R$ 380 milhões serve exatamente para isso: assustar aventureiros e forçar quem realmente quer o atleta a fazer uma “proposta de desespero”.

A menos que um gigante europeu ou um clube árabe decida pagar um valor muito acima da lógica de mercado por um zagueiro de 29 anos, a tendência é que Léo Pereira continue liderando a zaga rubro-negra em 2026. O Flamengo está sentado em uma posição confortável, e só uma “tempestade perfeita” financeira tiraria o defensor da Gávea agora.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.