O ciclo de Everton Cebolinha no Flamengo caminha para o fim, e a etiqueta de preço já foi fixada. Após investir cerca de € 14 milhões (R$ 94 milhões) em 2022, o Rubro-Negro aceita negociar o atacante na próxima janela por um valor drasticamente menor: cerca de R$ 40 milhões. A decisão visa evitar um prejuízo maior, já que o contrato do jogador termina em meados de 2026 e ele poderia assinar um pré-contrato de graça a partir de janeiro.
A “promoção” agitou o mercado brasileiro. Quatro gigantes da Série A — Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio e Palmeiras — já monitoram a situação ou fizeram sondagens, cientes de que tirar um jogador desse nível do Rio de Janeiro virou uma oportunidade real de negócio.
A Guerra dos Quatro Gigantes Pelo Astro do Flamengo
Cada clube tem uma motivação diferente para entrar no leilão:
- Cruzeiro: Com o caixa da SAF, vê em Cebolinha o ponta experiente ideal para a Libertadores de 2026. Já fez consulta oficial.
- Atlético-MG: Quer aplicar um “chapéu” no rival e atende ao perfil intenso pedido por Jorge Sampaoli.
- Grêmio: Aposta no fator emocional. O retorno do ídolo seria uma resposta à torcida, embora o salário seja um entrave.
- Palmeiras: O próprio jogador admitiu a sondagem. O Verdão tem dinheiro em caixa e busca reposição de elite para o ataque.
O Obstáculo: Salário de R$ 1,2 Milhão

Se a taxa de transferência (R$ 40 milhões) ficou acessível, o custo mensal ainda é de elite. Cebolinha recebe cerca de R$ 1,2 milhão por mês no Flamengo. Quem contratá-lo terá que assumir um pacote que, em dois anos, pode superar os R$ 70 milhões entre salários e encargos.
Análise: O Fim do Ciclo e a Oportunidade
Para o Flamengo, vender agora é estancar a sangria e abrir espaço na folha para renovações. Para Cebolinha, é a chance de voltar a ser protagonista absoluto, algo que ele alternou na Gávea. A disputa está aberta.
Quem tiver a coragem de bancar o salário e pagar a multa reduzida levará um jogador de Seleção Brasileira por um preço que, há dois anos, parecia impossível.