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Flamengo: “Milagre”? Pedro volta a treinar e DM toma decisão drástica sobre o Mundial

A imagem de Pedro treinando com bola no Ninho do Urubu, usando proteção no braço, acendeu uma chama de esperança na Nação Rubro-Negra. Porém, nos bastidores da Gávea, o clima é de realismo frio. Segundo apuração da ESPN e fontes internas, o Flamengo considera “improvável” a utilização do camisa 9 na Copa Intercontinental, no Catar.

Apesar do esforço hercúleo do atacante, que declarou publicamente estar “fazendo de tudo” para jogar, o departamento médico e a comissão técnica adotaram uma postura conservadora. A tendência é que Pedro viaje com o grupo para o apoio moral, mas só volte a atuar oficialmente em 2026.

O Corpo Cobra a Conta no Flamengo: Coxa e Braço

A cautela do Flamengo não é por acaso. Pedro vem de uma “tempestade perfeita” de lesões.

  1. O Braço: A fratura no antebraço sofrida na semi da Libertadores exigiu imobilização e perda de ritmo.
  2. A Coxa: Quando tentou acelerar o retorno, sofreu uma lesão muscular no reto femoral. O DM entende que a cicatrização muscular ainda é recente. Colocá-lo em um jogo de alta intensidade contra o Cruz Azul (dia 10) ou PSG (dia 17) seria assumir um risco altíssimo de recidiva, o que poderia comprometer a pré-temporada de 2026.

O Calendário Inimigo para Pedro

Foto: Adriano Fontes/Flamengo

O formato “tiro curto” do Intercontinental joga contra o artilheiro. O torneio exige intensidade máxima em uma semana. Sem ritmo de jogo e vindo de duas paradas médicas, Pedro não teria tempo hábil para performar no nível que a competição exige.

Filipe Luís já treina a equipe sem um centroavante fixo, apostando na mobilidade de Bruno Henrique e na chegada dos meias.

Análise: Razão x Emoção

A decisão de (provavelmente) vetar Pedro é uma prova de maturidade da gestão. O Flamengo sabe que o Mundial é o sonho, mas 2026 é a realidade. Arriscar o principal ativo do ataque (autor de 15 gols no ano e Bola de Prata) em um ou dois jogos, podendo perdê-lo por meses, seria irresponsável.

O clube escolheu proteger o futuro. Pedro estará no Catar, mas sua contribuição deve ser na liderança e no vestiário. O gol do título, se vier, terá que sair dos pés de quem está 100%.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.