O Flamengo já definiu o perfil de seus reforços para 2026: jogadores “cascudos”, prontos para decidir. E o nome escolhido para liderar a defesa é um velho conhecido do futebol carioca, mas que hoje brilha na Rússia. Nino, zagueiro do Zenit e ex-capitão do Fluminense, entrou no topo da lista de prioridades da diretoria rubro-negra.
A negociação, no entanto, promete ser uma batalha de gigantes. O 5Zenit fixou o preço entre € 8 e 10 milhões (algo entre R$ 50 e R$ 62 milhões), e o Flamengo terá que vencer a concorrência emocional do Fluminense e o poder financeiro do Palmeiras para trazer o defensor de 28 anos.
O Preço da Segurança: Por que Nino no Flamengo?
A escolha por Nino não é aleatória. O departamento de futebol, liderado por José Boto, entende que a zaga precisa de um líder nato para dividir a responsabilidade com Léo Ortiz e Léo Pereira.
- O Perfil: Nino é campeão da Libertadores (como capitão), tem experiência de Seleção Brasileira e se adaptou rapidamente à Europa. É um zagueiro construtor, forte no jogo aéreo e acostumado à pressão do Maracanã.
- O Custo: Pagar R$ 62 milhões é um investimento alto, mas considerado “seguro” para um jogador que chega para ser titular absoluto e resolver as oscilações defensivas vistas em 2025.
O “Pacotão” de 2026: Goleiro, Zagueiro e 9

A investida em Nino é apenas a ponta do iceberg. O Flamengo trabalha em três frentes simultâneas para montar um elenco imbatível:
- Zagueiro: Nino (Plano A) ou Vitão (Plano B).
- Goleiro: Um nome para substituir a saída de Matheus Cunha e disputar com Rossi (Gabriel Brazão e Pedro Morisco são monitorados).
- Centroavante: Um camisa 9 de peso para o lugar de Gabigol e sombra para Pedro (Taty Castellanos é o sonho).
Análise: A Ambição do Tetra
Ao mirar um ídolo do rival Fluminense, o Flamengo mostra que não tem barreiras sentimentais no mercado. A Gávea (na prática) quer os melhores, independentemente de onde venham.
Se conseguir fechar com Nino, o Rubro-Negro não apenas reforça seu time, mas envia um recado de poderio econômico ao continente. Com dinheiro em caixa e vaga no Mundial garantida, o Flamengo quer transformar 2026 no ano da consolidação de sua hegemonia, montando uma defesa que, no papel, seria a melhor da América do Sul.