O Flamengo encontrou o dono de sua meta e não pretende perdê-lo. Após uma temporada perfeita com títulos do Brasileirão e da Libertadores, o goleiro Agustín Rossi se declarou ao clube e sinalizou que quer ficar. A diretoria rubro-negra, ciente do assédio europeu e da valorização do atleta, já desenha um plano de renovação agressivo que pode dobrar o salário do argentino e estender seu vínculo até dezembro de 2029.
O movimento é preventivo e estratégico: Rossi, que chegou de graça do Boca Juniors, hoje é avaliado em € 8 milhões (cerca de R$ 50 milhões) e entrou na mira de clubes da Itália e Turquia.
O Salto Salarial de Rossi no Flamengo: De R$ 530 Mil para R$ 1 Milhão
O reconhecimento virá no contracheque. Atualmente, Rossi recebe cerca de R$ 530 mil por mês, um valor considerado baixo para um titular absoluto de um time campeão continental.
- A Proposta: Nos bastidores, a informação é de que o novo acordo deve elevar seus vencimentos para a faixa de R$ 950 mil a R$ 1,2 milhão mensais.
- O Motivo: O goleiro quebrou recordes de invencibilidade e foi decisivo na campanha da Libertadores. O Flamengo entende que pagar salário de elite a um goleiro de elite é mais barato do que ir ao mercado buscar uma reposição incerta.
A Europa na Cola e a Resiliência do Ídolo

Rossi revelou que viveu um drama pessoal (tentativa de assalto) no Rio, mas escolheu ficar pelo projeto esportivo. Essa identificação com o clube e a cidade é o trunfo do Flamengo contra as sondagens da Udinese e outros clubes médios da Europa.
Ao oferecer um contrato longo e valorizado, o Rubro-Negro blinda seu camisa 1 e afasta qualquer tentação de “aventura” no Velho Continente.
Análise: O Goleiro da Era de Ouro
A renovação de Rossi é uma obrigação moral e técnica. O Flamengo sofreu por anos com instabilidade no gol (Diego Alves lesionado, Hugo Souza oscilando, Santos em má fase). Com o argentino, a posição está pacificada.
Gastar R$ 1 milhão por mês em um goleiro que garante títulos é um investimento seguro. Rossi já provou que tem ombros largos para suportar a pressão da Gávea, e a diretoria sabe que encontrar outro com esse perfil custaria muito mais caro.