A diretoria do Flamengo decidiu jogar pesado nos bastidores para garantir o tetracampeonato da América. Às vésperas da final da Libertadores contra o Palmeiras (sábado, 29, em Lima), a cúpula rubro-negra formalizou uma promessa que agitou o vestiário: um prêmio total de R$ 60 milhões (o famoso “bicho”) será distribuído entre jogadores e comissão técnica em caso de título.
O valor é o maior já oferecido na história do clube e reflete a ambição da gestão de Bap e José Boto. A estratégia é clara: transformar a premiação recorde da Conmebol em combustível extra para superar o rival alviverde.
Flamengo pagará R$ 3 Milhões por Cabeça
A origem do dinheiro é o cheque da Conmebol. O campeão leva US$ 24 milhões (cerca de R$ 136 milhões). O Flamengo decidiu repassar 40% desse valor (mais receitas acumuladas das fases anteriores) diretamente para o grupo.
Segundo apurações de Jorge Nicola e portais especializados, a divisão interna deve render uma fortuna individual:
- Titulares: Os principais jogadores podem embolsar até R$ 3 milhões cada um apenas por vencerem este jogo.
- O Impacto: Para muitos atletas, esse valor equivale a um “13º, 14º e 15º salários” pagos de uma só vez.
A Reação do Palmeiras: Surpresa e Alerta
A notícia do “bicho” histórico chegou à concentração do Palmeiras em Lima e causou surpresa. O Verdão, que também tem uma política de premiação agressiva (Leila Pereira dobrou os valores), viu o rival elevar o sarrafo financeiro da decisão.
Nos bastidores alviverdes, a ordem é blindar o elenco e reforçar que a motivação principal é a glória esportiva, mas o movimento agressivo do Flamengo mostra que a “guerra” começou antes do apito inicial.
Análise: All-In pelo Tetra da Libertadores
A promessa de R$ 60 milhões é um “All-In” da diretoria do Flamengo. O clube sinaliza que não está poupando esforços – nem dinheiro – para voltar ao topo da América.
Se o time vencer, o prêmio será visto como um investimento justo para coroar uma geração e o início da era Filipe Luís. Se perder, a cifra astronômica servirá apenas para aumentar a dor da derrota. Em Lima, o Flamengo joga por muito mais do que uma taça; joga por um “cheque” que pode mudar a vida até de quem já é milionário.
