O Flamengo encerrou o mistério e confirmou a pior notícia possível para a Nação Rubro-Negra: Pedro está vetado da final da Copa Libertadores contra o Palmeiras, neste sábado (29), em Lima. O atacante, que viajou com a delegação para o Peru, não se recuperou da lesão muscular na coxa esquerda e, segundo apuração de bastidores, só volta a jogar em 2026.
A decisão de levar o jogador, mesmo sem condições de jogo, foi estratégica para manter o ambiente de união, mas o departamento médico foi taxativo: não há “milagre” que coloque o camisa 9 em campo sem risco de agravar a lesão.
O “Duplo Golpe” com Pedro: Coxa e Braço
A ausência de Pedro é o capítulo final de um drama físico. O atacante já vinha de uma fratura no antebraço que o tirou da semifinal. Quando parecia pronto para voltar (com proteção no braço), sofreu a lesão muscular no treino do dia 19.
O diagnóstico de lesão no reto femoral, confirmado por exames, eliminou qualquer chance. O Flamengo perde não apenas seu artilheiro da temporada (15 gols), mas sua referência de área e de liderança técnica.
Sem Pedro e Sem Plata: O Que Sobra ao Flamengo?

O desfalque de Pedro é agravado pela suspensão de Gonzalo Plata. Sem seus dois principais atacantes de ofício para a função de referência ou lado, Filipe Luís terá que improvisar.
- O Plano B: A tendência é que Bruno Henrique assuma a função de centroavante móvel, com Luiz Araújo e Carrascal (ou Samuel Lino) nas pontas.
- O Risco: O time perde o pivô, a bola aérea ofensiva e o batedor de pênaltis oficial. Contra a defesa sólida do Palmeiras, a ausência de um “9” clássico obrigará o Flamengo a jogar em velocidade e transição.
Análise: A Final da Superação
O veto de Pedro transforma a final de Lima em uma prova de fogo para o elenco. O Flamengo terá que ser campeão sem seu jogador mais decisivo. Se vencer, a conquista será épica, marcada pela superação de um grupo que perdeu sua referência. Se perder, a ausência de Pedro será, inevitavelmente, o grande “se” da história. O camisa 9 estará no banco, mas apenas para apoiar; em campo, caberá aos companheiros honrar a camisa e tentar suprir a falta de quem mais sabe fazer gols no continente.