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Flamengo “não vinga” aposta de R$ 31 milhões, e Boto coloca atacante na lista de dispensa para 2026

A primeira grande contratação da “Era Bap/Boto” no Flamengo pode estar com os dias contados na Gávea. O atacante Juninho, comprado junto ao Qarabağ (Azerbaijão) por € 5 milhões (cerca de R$ 31 milhões) no início de 2025, foi colocado na vitrine pelo diretor José Boto. O jogador, que chegou com status de artilheiro e aprovação de Filipe Luís, não rendeu o esperado e deve ser negociado na janela de 2026 para aliviar a folha salarial e abrir espaço no elenco.

A decisão, antecipada pelo Bolavip, é um reconhecimento de que a aposta não funcionou. Com apenas 3 gols em 27 jogos e pouquíssima minutagem recente, Juninho virou a última opção de um ataque estrelado.

De Aposta a Problema no Flamengo: O Que Deu Errado?

Juninho chegou com a missão de ser uma alternativa confiável no ataque. No entanto, ele foi “engolido” pela concorrência. As chegadas de Samuel Lino e Carrascal, somadas à titularidade de Pedro e à recuperação de Bruno Henrique, deixaram o camisa 23 sem espaço.

Além do desempenho técnico abaixo do esperado, houve frustração nos bastidores. O Flamengo recusou propostas de empréstimo da Arábia Saudita no meio do ano, prometendo mais minutos ao jogador. A promessa não foi cumprida, gerando desgaste na relação.

A Matemática da Saída de Juninho: Cortar Perdas

Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo

O Flamengo sabe que não recuperará o investimento de € 5 milhões. O valor de mercado de Juninho caiu para cerca de € 2 milhões.

  • O Objetivo: A diretoria busca recuperar pelo menos parte do valor (talvez na casa de € 2-3 milhões) ou usar o jogador como moeda de troca.
  • O Alívio: A saída de Juninho liberaria um salário importante na folha e uma vaga de estrangeiro, recursos que Boto quer usar para trazer um zagueiro ou um novo centroavante de peso (como Taty Castellanos).

Análise: O Fim de um Ciclo Curto

A negociação de Juninho é um movimento de “gestão de danos”. O Flamengo errou na aposta, mas acerta ao não insistir no erro. Vender agora, mesmo com prejuízo contábil, é melhor do que manter um ativo desvalorizado e insatisfeito no banco.

Para o jogador, a saída é a chance de retomar a carreira em mercados onde já brilhou ou em clubes brasileiros que buscam reforços. Para o Flamengo, é a chance de corrigir a rota e focar o orçamento em quem realmente decide jogos.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.