Uma especulação que beira a ficção científica, mas que se apoia em interesses reais de mercado, tomou conta dos bastidores. A possibilidade de um “efeito dominó” envolvendo dois dos maiores ídolos do futebol brasileiro está sendo discutida: Bruno Henrique trocando o Flamengo pelo Atlético-MG, o que abriria espaço para Hulk deixar o Galo e reforçar o Grêmio em 2026.
O cenário é complexo, envolve cifras milionárias e contratos longos, mas a movimentação das diretorias sugere que, onde há fumaça, pode haver fogo.
Peça 1: Flamengo vendendo Bruno Henrique ao Atlético (O Gatilho)
O interesse do Atlético-MG em Bruno Henrique é real. Com o aval de Jorge Sampaoli, o clube mineiro monitora a situação do atacante de 34 anos, que tem contrato com o Flamengo até 2026.
- O Obstáculo: O “pacote BH” custa cerca de R$ 70 milhões ao Flamengo até o fim do contrato. O Galo só avançaria se o Rubro-Negro aceitasse liberar o jogador (rescisão ou venda simbólica) para aliviar sua folha salarial.
Peça 2: Hulk no Grêmio (A Consequência)
Se Bruno Henrique chegar a Belo Horizonte, a folha salarial do Atlético explodiria. Para equilibrar as contas e rejuvenescer o elenco (desejo de Sampaoli), o clube poderia facilitar a saída de Hulk.
- O Interesse: O Grêmio, sob nova gestão, sonha com um nome de impacto e monitora o camisa 7.
- O Problema: Hulk tem contrato até 2026, salário estimado em R$ 1,5 milhão a R$ 1,8 milhão e já declarou que quer se aposentar no Galo.
A Engenharia Financeira: R$ 2 Milhões/Mês em Jogo

Para que o dominó caia, a matemática precisa fechar. O Flamengo teria que abrir mão de um ídolo para economizar. O Atlético teria que assumir um salário alto (BH) e se desfazer de outro maior (Hulk). E o Grêmio teria que encontrar parceiros para bancar um veterano de 39 anos.
Análise: Sonho de Mercado ou Realidade?
Hoje, a operação é muito mais sonho do que realidade. O Flamengo não sinalizou liberação de BH, e Hulk rejeita sair do Galo. No entanto, o mercado de 2026 promete ser agressivo. Se o Atlético decidir que precisa de “sangue novo” e o Flamengo quiser cortar custos, o “efeito dominó” pode deixar de ser teoria e virar a maior troca de cadeiras da década.