A notícia mais esperada (e temida) da Nação Rubro-Negra ganhou um capítulo de esperança. O Flamengo não desistiu de Pedro. Após o diagnóstico de lesão muscular na coxa esquerda, que tirou o atacante de combate a 10 dias da final da Libertadores, a diretoria e a comissão técnica bateram o martelo: o camisa 9 viajará com o elenco para Lima e fará um tratamento intensivo in loco, na esperança de uma reviravolta médica que o coloque, no mínimo, no banco de reservas contra o Palmeiras.
O Que Mudou? Lesão Mais Leve e a Esperança de Minutos
O pessimismo inicial, que cravava Pedro fora de campo até 2026, foi substituído por uma cautela otimista.
- O Primeiro Diagnóstico: A lesão no reto femoral da coxa (um músculo de explosão) era grave, com tempo de recuperação insuficiente para a final.
- A Reviravolta: Segundo apurações de bastidores, o departamento médico reavaliou a lesão e concluiu que o grau de estiramento muscular é menos grave do que se temia inicialmente.
A decisão de Filipe Luís é clara: ele não será titular, mas o simples fato de Pedro viajar é um investimento na esperança e um trunfo psicológico.
O Plano de Milagre para Pedro no Flamengo: 15 Minutos Valem o Título
O Flamengo montou um plano de “milagre” para Pedro:

- Tratamento Intensivo: O DM continuará o protocolo de fisioterapia no Peru, com a meta de que o jogador consiga ter, pelo menos, dois treinos leves com bola antes da final (29/11).
- O Trunfo Psicológico: Mesmo que não jogue, a presença de Pedro na delegação e no banco de reservas é um fator de peso. Para a torcida, é um símbolo de mobilização total. Para a defesa do Palmeiras (que sabe da capacidade de decisão de Pedro), é uma ameaça que precisa ser monitorada até o último minuto.
O objetivo do Flamengo não é ter Pedro por 90 minutos, mas sim ter o “caminhão” do atacante por 15 a 20 minutos no final do segundo tempo ou na prorrogação. A ausência de um centroavante fixo (o “Plano B” de mobilidade) funcionará até que o corpo de Pedro aguente um último esforço.
A Força do Gol: Por que Vale a Pena o Risco?
A decisão de levá-lo com a lesão muscular no colo, mesmo correndo o risco de um agravamento, é um atestado da importância de Pedro. Ele é o segundo maior artilheiro do clube na Libertadores (24 gols) e o homem que define jogos grandes.
O Flamengo sabe que a ausência de Pedro mudou o equilíbrio da final, mas a possibilidade de ter o artilheiro, mesmo que por um breve momento, é a chance de ouro para levantar a taça em Lima. A decisão é um investimento no moral do elenco e na capacidade de superação.