A noite da goleada sobre o Botafogo foi histórica para Pedro. Além de completar 300 jogos com o Manto Sagrado, o camisa 9 marcou seu 151º gol pelo Flamengo, ficando a apenas 10 de igualar Gabigol (161) como o maior artilheiro do clube no século XXI. A caça ao recorde está oficialmente aberta, e a Nação Rubro-Negra já faz as contas.
Flamengo: Pedro e Gabigol competindo por gols
O gol e a assistência na vitória por 3 a 0 no clássico coroaram a marca de 300 jogos e colocaram Pedro ainda mais perto do topo do ranking histórico recente do clube. Para igualar Gabigol, faltam 10 gols. Para superá-lo e se isolar na liderança do século, são necessários 11 gols.
Mas quando isso pode acontecer? A resposta depende, claro, do ritmo do artilheiro em campo. Traçamos alguns cenários baseados em sua média de gols por jogo para ultrapassar a marca:
- Com média de 0,40 gols/jogo: Precisaria de aproximadamente 28 jogos.
- Com média de 0,55 gols/jogo: Cerca de 20 jogos.
- Com média de 0,70 gols/jogo (ritmo forte): Aproximadamente 16 jogos.
Considerando a forma atual e a média histórica de Pedro no clube (que consistentemente supera os 0,5 gols por jogo), a projeção mais realista aponta para a quebra do recorde ainda no primeiro semestre de 2026.

O Ranking do Século XXI
A ascensão de Pedro o coloca em um panteão de grandes ídolos recentes do Flamengo. Veja como está o ranking de artilheiros do clube no século XXI (segundo dados do clube e da imprensa):
- Gabigol: 161 gols
- Pedro: 151 gols
- Bruno Henrique: 104-105 gols
- Arrascaeta: 92 gols
- Renato Abreu: 73 gols
(Nota: Pequenas variações podem ocorrer dependendo da contagem incluir ou não amistosos.)
O que eu acho
O cenário mais provável é que Pedro assuma o posto de maior artilheiro do Flamengo no século XXI durante a próxima temporada. Sua capacidade de finalização, frieza dentro da área e a fase atual indicam que ele manterá um bom ritmo.
O único fator que pode adiar a marca histórica é uma eventual redução de sua minutagem, já que o técnico Filipe Luís tem promovido um rodízio no ataque, alternando o camisa 9 com outros nomes de peso. Independentemente do tempo exato, a contagem regressiva já começou, e a cada bola na rede, Pedro se aproxima de gravar seu nome de forma ainda mais indelével na gloriosa história recente do clube.