O departamento médico do Flamengo trouxe uma notícia animadora para o técnico Filipe Luís e para a torcida. O volante Erick Pulgar foi liberado para iniciar os trabalhos no gramado do Ninho do Urubu. A decisão foi tomada após uma tomografia realizada na última sexta-feira (12) apontar a “boa consolidação” da fratura no quinto metatarso do pé direito.
A liberação para o campo é o primeiro passo “ao ar livre” do jogador desde a cirurgia, no início de julho, e indica que seu retorno aos jogos está cada vez mais próximo.
A fratura consolidada e o cronograma de retorno
A notícia de hoje fecha um ciclo de recuperação que começou no Mundial de Clubes, quando Pulgar sofreu a fratura. Após passar por uma cirurgia bem-sucedida no Chile, o jogador seguiu o tratamento no Rio, e os exames animadores confirmam a evolução.
O caminho para a volta, no entanto, ainda tem fases bem definidas: primeiro, corridas e trabalhos controlados no campo com a fisioterapia; em seguida, contato progressivo com a bola; e, por fim, a reintegração aos treinos com o restante do grupo. A expectativa interna do Flamengo é que ele treine com os companheiros na segunda quinzena de setembro, para, se tudo correr bem, ficar à disposição de Filipe Luís em outubro.
O que a volta de Pulgar muda no time
Considerado uma “peça fundamental” na engrenagem de Filipe Luís, o retorno de Pulgar é aguardado com enorme expectativa. Com o chileno saudável, o Flamengo recupera o eixo de proteção à frente da zaga, um jogador que organiza a primeira fase de construção e que permite aos meias, como Arrascaeta e os recém-chegados, jogarem com mais liberdade.
Durante sua ausência, a responsabilidade de equilibrar o setor recaiu sobre Saúl e De La Cruz. Com a volta de seu “guardião” titular, o time ganha um lastro defensivo que pode ser o diferencial na reta final do Brasileirão e nos mata-matas da Libertadores.
Flamengo ganha fôlego
A liberação de Pulgar para o campo vira a página da cirurgia e coloca seu retorno no horizonte. O Flamengo ganha fôlego para elevar o teto competitivo de um meio-campo que, mesmo sem seu principal volante, vinha se ajustando.
A comissão técnica, ciente do risco de “queimar etapas” em lesões de metatarso, certamente fará uma reintegração gradual. No entanto, a simples notícia de que seu retorno é uma questão de semanas, e não mais de meses, já é uma vitória para o planejamento do clube na fase mais decisiva da temporada.


