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Flamengo vai gastar R$ 200 milhões para renovar os contratos de Pedro e Arrascaeta

A diretoria do Flamengo abriu o cofre para montar um time galáctico. Agora, chegou a hora de pagar o preço para mantê-lo no topo. O clube reabriu os dois dossiês mais sensíveis e caros de seu planejamento: as renovações de contrato do centroavante Pedro e do meia Giorgian De Arrascaeta. As negociações, que devem se intensificar nas próximas semanas, podem comprometer mais de R$ 200 milhões em salários futuros.

A missão do diretor José Boto é clara: “blindar” os dois pilares técnicos do time, mas sem explodir o já robusto orçamento do futebol rubro-negro.

O Dossiê Arrascaeta: O Último Grande Contrato

Este é o caso mais urgente. Com contrato até dezembro de 2026, o craque uruguaio e seu estafe buscam o que seria seu “último grande contrato” da carreira. A negociação envolve dois pontos-chave:

  • Prazo: O desejo é por uma extensão longa, até 2028 ou 2030.
  • Salário: A pedida, segundo bastidores, é para um novo patamar, na casa de R$ 2 milhões a R$ 2,8 milhões por mês, o que o colocaria no topo absoluto da folha salarial do Brasil. A conta total apenas com salários no período extra do contrato pode ultrapassar R$ 100 milhões.

O Dossiê Pedro: O Prêmio pelo Protagonismo

O artilheiro do time, com contrato até 2027, também busca uma valorização compatível com seu status. A negociação, que deve ser retomada na sequência da de Arrascaeta, prevê:

Análise: O Preço da Hegemonia

A dupla negociação é o maior teste para o modelo de gestão do Flamengo. O clube se consolidou como uma potência financeira capaz de competir em nível europeu, mas agora enfrenta o “problema” que vem com o sucesso: o custo de manutenção de um elenco galáctico.

A diretoria precisa equilibrar a meritocracia (premiar seus craques) com a saúde financeira e a hierarquia do vestiário. A forma como o clube irá conduzir essas duas novelas definirá não apenas o futuro de seus dois maiores ídolos em campo, mas também a sustentabilidade de seu projeto hegemônico para o resto da década. O recado é claro: manter-se no topo custa muito, muito caro.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.