A diretoria do Flamengo já planeja 2026, e a estratégia inclui uma possível “barca” com nomes de peso. Segundo apurações de bastidores que agitam a Gávea, o clube estuda negociar quatro jogadores do setor ofensivo no fim da temporada: Nicolás De La Cruz, Everton Cebolinha, Michael e Juninho.
O objetivo é claro: recalibrar a folha salarial, abrir espaço no elenco para novas contratações e otimizar o grupo de acordo com a filosofia do técnico Filipe Luís.
A movimentação não significa uma “liquidação”, mas sim uma reformulação estratégica para manter o elenco mais caro do Brasil em seu máximo nível de competitividade e saúde financeira.
O Raio-X da “Lista de Saídas” do Fla
Cada um dos quatro jogadores vive uma situação particular, que será avaliada pela diretoria até a abertura da próxima janela, em janeiro.
Nicolás De La Cruz (A Grande Incógnita): É o caso mais complexo. Após um ano marcado por problemas físicos, a diretoria debate se vale a pena negociá-lo caso chegue uma proposta na casa dos €16 milhões. No entanto, Filipe Luís o considera um pilar técnico quando está 100%. Seu desempenho nesta reta final de 2025 será decisivo para seu futuro.
Everton Cebolinha (O Dilema): O clube acabou de “trancar a porta” para uma saída nesta janela e já marcou conversas para renovar seu contrato. No entanto, ele segue na lista de “negociáveis” caso surja uma proposta “fora da curva”. O Flamengo quer mantê-lo, mas não o considera inegociável.
Michael (A Oportunidade de Caixa): É visto como um ativo financeiro. O clube já ouviu propostas do mundo árabe e está aberto a uma venda que gere um bom retorno financeiro. Por não ser titular absoluto, sua saída é vista como a que causaria menor impacto esportivo.
Juninho (A Saída Certa): É o mais próximo de sair. A negociação com seu ex-clube, o Qarabag, está em andamento. A permanência dele no elenco para 2026 é considerada improvável.
Análise: A Gestão de um Elenco Galáctico
A possível “debandada” no Flamengo não é um sinal de crise, mas de maturidade de gestão. O rubro-negro chegou a um patamar em que precisa gerir seu elenco como um portfólio de ativos, e não apenas como um time de futebol.
A estratégia de vender peças de alto custo que não são titulares absolutos é fundamental para financiar a permanência de ídolos como Arrascaeta e Pedro e para continuar atacando o mercado em busca de reforços de nível europeu. É a engrenagem do clube mais rico do país funcionando em seu mais alto nível: vendendo bem para continuar ganhando sempre.