A “novela Arrascaeta” está de volta aos bastidores do Flamengo, e com cifras milionárias na mesa. O diretor de futebol, José Boto, recolocou a renovação do craque uruguaio como prioridade e prepara uma proposta para estender seu vínculo. No entanto, um impasse nos valores promete tornar a negociação sensível: o clube oferece o teto salarial, mas o estafe do jogador sonha com um patamar ainda mais alto.
A diretoria rubro-negra, que havia “congelado” as conversas em maio, agora age para “blindar” sua peça-chave e evitar o desgaste de uma longa negociação na reta final da temporada.
O Plano Rubro-Negro: Teto de R$ 1,8 Milhão
Segundo o portal BolaVIP, a proposta que o Flamengo prepara é de um novo contrato de dois a três anos, com vencimentos na casa de R$ 1,8 milhão por mês. O valor alinharia Arrascaeta ao topo da folha salarial do elenco, ao lado de outras grandes estrelas.
O “Sonho” do Estafe: Um Salário “Fora da Curva”
O grande “X” da questão é que o estafe do camisa 14 almeja mais. Rumores recentes indicam que o pedido para uma extensão longa seria de um salário entre R$ 2,5 e R$ 2,8 milhões mensais.
Essa cifra colocaria o uruguaio não apenas no topo do Flamengo, mas como um dos jogadores mais bem pagos de toda a América do Sul.
Publicamente, Arrascaeta adota um tom prudente. Embora afirme ser “muito feliz” no clube, tem evitado falar sobre o tema, deixando a disputa para os bastidores.
Análise: O Xadrez da Hierarquia Salarial
A negociação pela renovação de Arrascaeta é um delicado jogo de xadrez. O rumor da proposta de R$ 1,8 milhão faz sentido, pois preserva a hierarquia interna do elenco. O problema é que Arrascaeta, tecnicamente, joga acima dessa régua.
Se o Flamengo quiser blindar seu principal craque até 2028, provavelmente terá que usar a criatividade — com luvas diluídas, gatilhos por performance e bônus agressivos — para diminuir a distância entre o que oferece e o que o jogador deseja. Com José Boto à frente, a missão é tirar a novela do ar sem criar um precedente que desequilibre o vestiário.