O “não” do Santos não foi suficiente para frear o Flamengo. Após ter sua primeira proposta de €7 milhões recusada pelo goleiro Gabriel Brazão, a diretoria rubro-negra, liderada por José Boto, não desistiu e agora estuda uma nova e mais complexa ofensiva para convencer o Peixe: oferecer um pacote de jogadores mais uma compensação financeira.
A informação, divulgada pelo Bolavip Brasil nesta quinta-feira (28), mostra que o Flamengo está determinado a contratar o arqueiro, mas a novela ficou ainda mais cara e difícil nos últimos dias.
Por que a Negociação Ficou Mais Difícil?
Enquanto o Flamengo reavaliava sua estratégia, o Santos agiu rápido nos bastidores. Após a recusa da primeira oferta e a confirmação do próprio Brazão de que a proposta existiu, o clube paulista se fortaleceu: encaminhou a renovação e um reajuste salarial para o goleiro, aumentando seu valor de mercado e seu poder de barganha. A pedida, que já era alta, agora subiu de patamar.
A compra do goleiro é vista como algo essencial para o time, por que eles fecharam um acordo com o Cruzeiro para vender o jovem Matheus Cunha no final do ano. Portanto um novo goleiro, jovem, precisa chegar para Filipe Luís.
O “Pacotão” Rubro-Negro: Quem Poderia Entrar no Negócio?
Nos bastidores da Gávea, três nomes foram ventilados como possíveis moedas de troca, mas a engenharia é complexa:
- Lorran (meia): Já está fora do baralho. O jovem acertou seu empréstimo para o Pisa, da Itália.
- Juninho (atacante): Negocia um retorno ao Qarabag e a preferência do Flamengo é por uma venda em definitivo, não uma troca.
- Michael (atacante): É o ativo mais valioso do trio, mas o clube também prefere monetizá-lo com uma venda direta para o futebol árabe.
Análise: O Jogo de Forças na Vila
Hoje, a equação é simples: para tirar Brazão da Vila Belmiro, o Flamengo terá de pagar caro. A estratégia de incluir jogadores pode até reduzir o valor em dinheiro, mas esbarra na disponibilidade das peças.
Com o goleiro valorizado e o novo técnico Vojvoda contando com ele, o Santos tem a faca e o queijo na mão. A bola está no campo do Flamengo, que precisará decidir se eleva a proposta financeira a um nível “irrecusável” ou se, enfim, vira a página e busca outras opções no mercado para a sua meta.