Atendendo a uma ordem direta do técnico Filipe Luís, o Flamengo bateu o pé e recusou uma proposta de até US$ 5 milhões (cerca de R$ 27 milhões) do Pumas, do México, pelo volante Allan. A decisão, coordenada pelo diretor José Boto, mostra a força do comandante no planejamento do futebol e garante a permanência de uma peça considerada chave para o elenco.
A diretoria rubro-negra sequer abriu negociações longas. A oferta foi considerada financeiramente insuficiente e, principalmente, contrária aos planos da comissão técnica para a temporada.
A Proposta Mexicana na Mesa
O Pumas formalizou o interesse em um modelo de empréstimo com opção de compra. A proposta era dividida da seguinte forma:
- Empréstimo: US$ 1 milhão (~R$ 5,4 milhões)
- Opção de Compra: US$ 4 milhões (~R$ 21,6 milhões)
Apesar dos valores, o “não” do Flamengo foi imediato.
O Pedido do Comandante
O grande “culpado” pela permanência de Allan foi Filipe Luís. O treinador comunicou à diretoria que considera o volante uma peça valiosa na rotação do meio-campo. Mesmo não sendo titular absoluto, a capacidade de marcação e a qualidade na saída de bola de Allan são vistas como fundamentais para manter o alto nível do time na maratona de jogos do Brasileirão e da Libertadores.
Para Filipe Luís, perder o jogador agora significaria enfraquecer a profundidade do elenco em um momento crucial da temporada.
Análise: A Força do Projeto Esportivo
A recusa da proposta por Allan é um sinal claro da sinergia entre a comissão técnica e a diretoria do Flamengo. O movimento reforça que o projeto esportivo, no momento, fala mais alto do que uma oportunidade de negócio de médio porte.
Ao acatar o pedido de seu treinador, a diretoria valoriza a estabilidade do grupo e mostra ao mercado que seus jogadores importantes não estão em liquidação. Para Allan, é um voto de confiança que pode ser o combustível para buscar ainda mais espaço e reconquistar seu melhor futebol no clube.