O sonho da torcida do Flamengo de ter o atacante Lucas Beltrán acabou. Em uma reviravolta que frustrou a diretoria rubro-negra, o jogador argentino recusou a proposta de R$ 95 milhões do clube, mesmo após a Fiorentina (ITA) ter aceitado os termos. O motivo? A decisão pessoal de Beltrán de permanecer na Europa, com seu destino mais provável sendo o Parma, também da Itália.
A negociação, que parecia bem encaminhada, desmoronou na última etapa, provando que nem sempre o poderio financeiro é suficiente no mercado da bola.
O Acordo que o Jogador Barrou
O Flamengo fez sua parte com uma proposta robusta. Foram oferecidos €15 milhões (cerca de R$ 95 milhões), divididos em €12 milhões fixos e €3 milhões em bônus. A Fiorentina, satisfeita com os valores, deu o sinal verde para a transferência.
No entanto, quando a bola chegou aos pés de Beltrán, ele optou por não chutar para o gol rubro-negro. Com polidez, o atacante de 23 anos comunicou que não era o momento de retornar ao futebol sul-americano e que sua prioridade era continuar construindo sua carreira na Europa.
Parma Entra em Cena e Leva a Melhor
Com a recusa de Beltrán ao Flamengo, o Parma agiu rápido. O clube italiano entrou em cena e já iniciou as conversas para contratar o centroavante. Embora os valores não tenham sido revelados, o interesse é forte e a preferência do jogador por permanecer na Itália deve selar o negócio nos próximos dias.
A Estratégia de Carreira Acima de Tudo
O episódio Beltrán é uma lição sobre as prioridades no futebol moderno. A tentativa do Flamengo foi estratégica e financeiramente poderosa, mas esbarrou no plano de carreira de um atleta que valoriza a permanência na vitrine europeia.
A recusa de Beltrán sinaliza uma escolha clara por um ambiente profissional que ele considera mais vantajoso para seu desenvolvimento. Para o Flamengo, o caso reforça a necessidade de ter alternativas sólidas no radar, pois, no mercado internacional, a disputa não é apenas com os cofres dos rivais, mas também com os sonhos e as ambições dos próprios jogadores.