A situação jurídica do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, acaba de se complicar drasticamente. Em uma reviravolta no caso, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) recorreu da decisão judicial que o tornou réu apenas por fraude esportiva e agora pede que o ídolo rubro-negro também seja formalmente denunciado pelo crime de estelionato.
A nova investida dos promotores, divulgada pelo ge, eleva a gravidade do caso e inclui um pedido de fiança milionária: R$ 2 milhões.
O Recurso do Ministério Público
O Tribunal de Justiça (TJDFT) já havia aceitado a denúncia por manipulação de resultado, mas descartado a acusação de estelionato. Insatisfeito, o MPDFT recorreu, insistindo na inclusão do crime e solicitando medidas duras contra o atleta, como a proibição de ter contratos com casas de apostas ou de realizar qualquer tipo de aposta.
+ O ‘chapéu’ que deu errado: Flamengo acerta com clube, mas Beltrán recusa para negociar com o River Plate
Relembre o Caso
A denúncia acusa Bruno Henrique de ter combinado com seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, o recebimento de um cartão amarelo de forma proposital. O fato ocorreu na partida entre Flamengo e Santos, pelo Brasileirão de 2023.
A informação privilegiada teria sido usada pelo irmão para lucrar com apostas feitas em nome de terceiros.
+ O ‘presente de grego’ de Filipe Luís: Flamengo inscreve 5 reforços, mas perde até 4 titulares contra o Inter
A Pressão Aumenta Fora de Campo
Com o pedido de inclusão do crime de estelionato e a imposição de uma fiança milionária, o caso de Bruno Henrique migra para uma nova fase — mais complexa e potencialmente mais danosa à imagem do jogador.
Para o Flamengo, a situação exige cautela máxima no trato com o atleta. No campo, o atacante segue atuando, mas fora dele, a pressão cresce e pode impactar não só sua carreira, mas todo o ambiente do clube.