Flamengo: A Mística da Camisa 10, o peso e a glória de vestir o número de Zico

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No futebol, a camisa 10 carrega um peso especial. Mas no Flamengo, ela é diferente. Ela não é apenas um número; ela é uma herança, um legado, quase uma entidade. Tudo por causa de um homem: Arthur Antunes Coimbra, o Zico.

Antes de Zico, a 10 do Flamengo já havia sido de grandes jogadores, como Dida. Mas foi o Galinho de Quintino quem a transformou em um símbolo de genialidade, liderança e amor ao clube.

Com a 10 nas costas, Zico regeu o time mais vitorioso da história do Flamengo, conquistando tudo o que era possível e se tornando o maior ídolo da Nação.

Desde sua despedida, vestir a 10 da Gávea se tornou a maior honra e a maior pressão que um jogador pode sentir. O atleta que a herda não carrega apenas seu próprio nome, mas a sombra de Zico e a expectativa de uma torcida de mais de 40 milhões de pessoas.

Foto: divulgação – Flamengo

Muitos craques tentaram e sentiram o peso. Petković, com sua maestria, honrou o número. Ronaldinho Gaúcho a vestiu com brilho, mas por pouco tempo.

Mais recentemente, jogadores como Diego Ribas e Gabigol (que a herdou após a aposentadoria de Diego) entenderam a responsabilidade. Eles sabem que a 10 do Flamengo exige mais do que técnica; exige identificação, respeito pela história e a capacidade de chamar a responsabilidade nos momentos decisivos. É uma camisa que escolhe seus donos.

No Flamengo, a 10 não é só uma camisa — é um espelho. Nela, cada jogador se vê diante de um desafio: ser digno da história que ela carrega.