Empréstimo? Nem pensar. Na reta final da janela de transferências europeia, o Botafogo deu uma resposta dura e categórica à última cartada do West Ham pelo goleiro John. O clube inglês tentou um empréstimo de última hora, mas a diretoria alvinegra bateu o pé: ou a negociação é em definitivo, nos moldes dos €10 milhões (cerca de R$ 63 milhões) já discutidos, ou o goleiro permanece no Rio.
A postura firme do Glorioso, a poucas horas do fechamento do mercado na Inglaterra, coloca toda a pressão sobre o clube londrino e encerra uma das novelas mais longas da temporada.
A Cronologia de uma Novela Intensa
A negociação por John foi uma verdadeira montanha-russa em agosto:
- Início do mês: O Botafogo recusa a primeira oferta do West Ham, de €8 milhões.
- Meio do mês: As partes chegam a um acordo verbal por €10 milhões, mas o negócio desanda por falta de acerto salarial entre o goleiro e o clube inglês.
- Reta Final: Com o prazo se esgotando, o West Ham volta à carga com uma nova proposta: um empréstimo com opção de compra, prontamente recusado pelo Botafogo.
A Força de Quem Dita as Regras
A recusa ao empréstimo é uma demonstração de força da gestão do Botafogo. O clube entende que tem em mãos um ativo valorizado, com outras propostas de compra em definitivo no radar (como a do Nottingham Forest). Aceitar um empréstimo agora significaria desvalorizar o jogador e perder uma oportunidade de fazer caixa.
A diretoria, sob o comando de futebol de Davide Ancelotti no campo, adota uma postura de quem sabe o valor de suas peças e não se curva à pressão do relógio europeu. O recado para o West Ham é claro: ou pagam o preço de um titular de alto nível, ou terão que buscar outra opção. A bola está, nas últimas horas da janela, nos pés dos ingleses.