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Botafogo pode entrar em colapso se Textor não conseguir pagar R$ 1 bilhão

Um alerta de “risco elevadíssimo de colapso financeiro” acendeu a luz vermelha no Botafogo. Em documentos judiciais enviados à Justiça do Rio de Janeiro, a própria SAF do clube admitiu que pode entrar em “caos” e “asfixia” por conta de uma dívida de quase R$ 1 bilhão acumulada apenas com a compra de reforços. O futuro do projeto de John Textor está em xeque.

A revelação bombástica, que consta em um processo no TJ-RJ, está atrelada a um imbróglio societário que impede a captação de R$ 638 milhões (100 milhões de euros), valor considerado vital para honrar os compromissos.

A Dívida Bilionária em Detalhes

Um laudo da Meden Consultoria, anexado ao processo, detalha a situação alarmante das obrigações do clube com a compra de atletas:

  • Dívidas de Curto Prazo (até junho de 2026): R$ 625,8 milhões
  • Dívidas de Longo Prazo (após junho de 2026): R$ 343,7 milhões
  • Total Acumulado: R$ 969,5 milhões

O valor a ser pago no curto prazo é o que mais preocupa e depende diretamente do aporte financeiro que hoje está bloqueado.

A “Guerra” Interna que Pode Quebrar o Clube

O centro da crise é uma disputa judicial entre John Textor e a Eagle Football Holdings, que impede a liberação dos 100 milhões de euros da Eagle Cayman. Os advogados da SAF do Botafogo foram claros no documento: sem esses recursos, o clube não consegue pagar suas contas, o que levaria ao “colapso”.

O paradoxo é que o alerta vem em um momento de sucesso esportivo, com o time defendendo o título da Libertadores, o que torna a crise de gestão ainda mais dramática.

Um Grito de Urgência

O alerta da SAF do Botafogo transcende a contabilidade; é um grito de socorro. A ameaça de colapso financeiro, vinda de um modelo que prometia segurança, mostra como investimentos agressivos em reforços precisam andar de mãos dadas com uma gestão sustentável. A resolução da disputa societária de Textor agora se torna uma questão de sobrevivência para o clube.

O futuro financeiro e esportivo do Glorioso dependerá da capacidade de honrar seus compromissos gigantescos, antes que o sonho do protagonismo se transforme em um pesadelo de insolvência.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.