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Flamengo oferece: Gerson pode recusar salário de R$ 2,1 milhões e mais

O futuro do capitão e camisa 8 do Flamengo, Gerson, está no centro de uma negociação de cifras astronômicas e um impasse familiar. O clube apresentou uma proposta robusta para renovar o contrato do jogador até 2030, oferecendo o maior salário do futebol brasileiro, mas a negociação esbarrou na avaliação do staff do atleta, liderado por seu pai, Marcão.

Se por um lado o jogador vem sofrendo com o assédio de clubes da Europa, no Flamengo ele despertou o interesse da diretoria em permanecer com ele.

Agora estão na mesa duas propostas interessantes. Um salário alto, compatível com o nível de Gerson e uma multa poderosa, que mostra ao mercado o seu potencial.

Flamengo vai valorizar Gerson

  • Salário Recorde: R$ 2,1 milhões por mês, o que o tornaria o jogador mais bem pago do elenco, superando estrelas como Bruno Henrique e Arrascaeta.
  • Contrato Longo: Vínculo estendido até dezembro de 2030 (o atual vence em 2027).
  • Multa Rescisória Gigante: Elevação da cláusula de rescisão para €100 milhões (aproximadamente R$ 609 milhões).

Apesar dos números impressionantes, a negociação emperrou. O pai e empresário de Gerson, Marcão, expressou publicamente sua insatisfação com o salário que filho recebia:

“O Gerson é, vamos dizer dentro daquele pelotão de elite, um dos menores salários. Eu não quero responder se houve proposta ou não. Isso aí é lá com o Flamengo”, disse.

A diretoria do Flamengo, por sua vez, mantém uma postura firme. O clube não pretende entrar em um “leilão” pelo seu próprio jogador e acredita ter apresentado uma proposta condizente com a realidade financeira e o status de Gerson.

Internamente, o clima é de confiança e paciência, aguardando uma resposta positiva para selar a permanência daquele que é considerado peça-chave no esquema do técnico Filipe Luís e titular da Seleção Brasileira.

Pai de Gerson quer mais dinheiro

“Nós praticamente largamos todo o nosso dinheiro. Eu larguei minha comissão toda que eu tinha para receber. Ele abriu mão de salário, abriu mão de tudo. E eu falei a mesma coisa para a diretoria: “Senhores diretores, estamos vindo, não estou questionando. O que vocês estão me oferecendo, eu estou aceitando, correto? Agora, se o jogador performar, vocês têm por obrigação de ver qual é a valorização que ele merece, correto”? E o que aconteceu agora? O Gerson performou, o Gerson está se doando. […] E agora eu te pergunto, a valorização Chegou? Não chegou”, disse o empresário.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.