Enquanto o mascote de seu maior rival, o Galo, nasceu da inspiração de um chargista, a Raposa do Cruzeiro tem uma origem mais interna e cerebral. O mascote foi criado em 1945, também pelo chargista Fernando “Mangabeira”, a pedido do então presidente do clube, Mário Grosso.
A escolha da raposa não foi aleatória. Era uma homenagem direta à própria figura de Mário Grosso. O presidente era famoso no meio do futebol por sua esperteza e astúcia nas negociações para contratar jogadores e nos bastidores da política do esporte.
Ele era conhecido por ser uma “raposa velha”, sempre um passo à frente de seus adversários.

Mangabeira, ao criar o desenho, capturou essa essência. A Raposa, um animal conhecido por sua inteligência e agilidade, se encaixou perfeitamente na imagem que o clube queria projetar.
A torcida rapidamente adotou o mascote, que se tornou um contraponto perfeito ao “Galo de briga” do rival. Se o Atlético era a raça, o Cruzeiro era a astúcia.
O mascote se consolidou e hoje é um dos mais queridos do Brasil, com suas versões “Raposão” e “Raposinho” animando a torcida no Mineirão. É um símbolo que nasceu para homenagear a inteligência de um dirigente e acabou por representar a própria sagacidade do time em campo.
Aqui estão as 3 notícias do Cruzeiro mais importantes de hoje; veja aqui