O mundo do futebol parou para ver o tetracampeonato do Flamengo na Libertadores, mas uma ausência nas redes sociais gritou mais alto que muitas comemorações. Gabriel Barbosa, ídolo rubro-negro e hoje camisa 9 do Cruzeiro, optou por um “silêncio ensurdecedor”. Ao contrário de ex-companheiros e celebridades, Gabigol não fez postagens parabenizando o ex-clube.
A atitude, segundo apurações de bastidores, não foi esquecimento, mas sim uma estratégia calculada. O jogador, que já se envolveu em polêmicas por declarar amor ao Flamengo enquanto vestia azul, decidiu priorizar sua imagem na Toca da Raposa.
Do “Flamengo até Morrer” ao Foco no Cruzeiro
A mudança de postura é drástica. Meses atrás, no seu aniversário, Gabigol causou um terremoto em Belo Horizonte ao postar “Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer”. A reação negativa da torcida celeste foi imediata. Agora, o roteiro foi diferente. Mesmo tendo cravado o título do Flamengo em palpites anteriores (na Kings League), o atacante se calou após o apito final em Lima.
- O Recado: O silêncio é lido internamente como um gesto de respeito e foco no Cruzeiro. Gabigol entendeu que, para ser ídolo em Minas, precisa descolar sua imagem da Gávea, especialmente em momentos de glória do rival.
A Cobrança por Futebol, Não por Posts

O “gesto” nas redes sociais alivia a tensão, mas não resolve o problema principal: o campo. Gabigol vive uma temporada de lampejos. Decidiu o jogo contra o próprio Flamengo no Mineirão e marcou contra o Juventude, mas ainda alterna entre a titularidade e o banco de reservas, vendo Kaio Jorge assumir o protagonismo.
A torcida celeste, que lota o Mineirão, cobra retorno técnico proporcional ao investimento milionário da SAF. O “crédito” de Gabigol existe, mas está atrelado à bola na rede, não ao Instagram.
Análise: O Dilema de 2026
O ano de 2026 será decisivo. Pedrinho BH promete um “caminhão de dinheiro” para montar um time de Libertadores. Gabigol precisa decidir se será o protagonista desse projeto ou se continuará sendo um astro que brilha mais na mídia do que nas quatro linhas.
O silêncio sobre o Flamengo foi o primeiro passo correto. Agora, falta o grito de gol decisivo com a camisa do Cruzeiro para transformar a desconfiança em idolatria real.