O Cruzeiro entrou na disputa por um dos volantes mais vitoriosos da sua geração. Fabinho, de 32 anos, atualmente no Al-Ittihad (Arábia Saudita), entrou na mira da Raposa para 2026. O interesse de Pedrinho BH se apoia na reta final do contrato do jogador, que termina em junho, o que permite a assinatura de um pré-contrato a partir de janeiro.
Apesar do sonho, a negociação é travada por um muro financeiro: o salário do volante na Arábia Saudita é astronômico.
O Muro Financeiro no Cruzeiro: R$ 80 Milhões por Ano
O principal obstáculo para a volta de Fabinho ao Brasil é o dinheiro. O volante, que trocou o Liverpool pelo Al-Ittihad em 2023, tem um dos maiores salários do mundo:
- Vencimentos na Arábia: Fabinho recebe cerca de € 14 milhões por temporada, algo entre R$ 75 e R$ 80 milhões por ano (cerca de R$ 6,2 milhões por mês).
Para o Cruzeiro, mesmo com a força da SAF, pagar algo que se aproxime desse valor é inviável. A negociação só seria possível se o próprio jogador topasse uma redução salarial drástica, algo só viável se o projeto esportivo for irrecusável.
Prioridade Europeia: O Recado do Jogador
Além do salário, o Cruzeiro tem outro concorrente de peso: a Europa. Fabinho ainda se vê em alto nível e, segundo apurações da RTI Esporte, ele prioriza um retorno ao futebol europeu antes de voltar ao Brasil, visando a vitrine da Copa do Mundo de 2026.

O Cruzeiro entra na conversa como uma alternativa atraente, onde o volante seria o protagonista absoluto de um time em ascensão, comandado por Leonardo Jardim (com quem Fabinho já trabalhou no Monaco).
Análise: O Negócio Milionário que Depende de Sacrifício
A busca por Fabinho mostra a ambição do Cruzeiro em elevar o sarrafo do elenco e consolidar a SAF de Pedrinho BH.
- Oportunidade: O clube pode contratá-lo a custo zero de transferência (já que o contrato termina em junho).
- Risco: O custo de manutenção (salário) é o que inviabiliza o negócio.
Para que a “novela Fabinho” tenha um final feliz em Minas Gerais, o volante precisará abrir mão de dezenas de milhões de reais e convencer o Al-Ittihad a não dificultar uma saída nos próximos meses. Hoje, o Cruzeiro segue na briga, mas como a opção emocional, não a financeira.