O Cruzeiro entrou na briga com o Palmeiras pela contratação de Gerson, meio-campista do Zenit e ex-Flamengo. A apuração do Bolavip aponta que Pedrinho BH (Pedro Lourenço), dono da SAF celeste, quer fazer do camisa 8 a grande estrela do time para 2026 — movimento que colocaria a Raposa em vantagem momentânea na disputa.
Do lado paulista, Gerson é bem avaliado internamente, e o Zenit cogita negociar diante da frustração com o desempenho inicial do brasileiro em São Petersburgo — cenário que abre a porta para conversas com clubes que aceitem recuperar o investimento feito em julho.
Como seria a briga de Pedrinho com o Palmeiras
- Contrato longo: Gerson assinou com o Zenit até 2030; isso dá força de barganha ao clube russo.
- Preço de referência: o Zenit pagou €25 milhões ao Flamengo e quer ao menos esse valor para vender — patamar repetido por diferentes reportagens e bastidores.
- Momento esportivo: o meia joga pouco desde agosto por conta de lesão no reto femoral, situação que alimenta a intenção de mudar de ares na próxima janela.
- Projeto x salário: Pedrinho BH acena com projeto esportivo ambicioso (libertadores no radar) e poder de investimento; o Palmeiras oferece lastro competitivo imediato e calendário de ponta. (Síntese com base nas apurações citadas.).
Como o Cruzeiro pode montar a operação
O modelo mais plausível hoje é empréstimo com obrigação de compra ou compra parcelada com metas esportivas, reduzindo risco em meio ao contrato longo.
A engenharia financeira teria de aproximar os €25 mi (R$ 158–160 milhões nas cotações atuais) para agradar ao Zenit, algo factível apenas se o clube russo aceitar condições de pagamento e se o atleta topar pacote salarial competitivo no Brasil. (Inferência a partir de valores noticiados e do perfil de negociações recentes.).
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Onde o Palmeiras entra forte
O Verdão monitora e mantém Gerson bem cotado internamente; pessoas ligadas à negociação relatam que uma proposta é considerada, desde que os russos não inflacionem acima do que pagaram. Isso coloca o Cruzeiro diante de um leilão estratégico: convencer o jogador pelo projeto e sincronizar timing de janela com recuperação física.
Cenário esportivo: o que Gerson entrega
Quando saudável, Gerson oferece condução por dentro, quebra de linhas e polivalência (meia, volante de saída ou interior pela esquerda). Para o Cruzeiro de 2026, encaixa como motor de transição ao lado de um 5 posicional; no Palmeiras, daria refino à construção com Abel, competindo por minutos com meias de chegada. (Contexto técnico consolidado ao longo da carreira; reforçado pelas coberturas recentes sobre interesse e desempenho.)
Perguntas rápidas
- Quanto custa? Referência de €25 mi (o que o Zenit pagou), com possibilidade de negociar formato (bônus/parcelas).
- Há chance para janeiro? Sim, se o Zenit topar estrutura de venda e o atleta estiver recuperado. O momento físico é variável chave.
- Quem está na frente? Hoje, Cruzeiro aparece agressivo por desejo de Pedrinho BH; Palmeiras mantém sinal verde técnico e observa preço.
Análise (opinião)
Para Pedrinho BH, Gerson é jogada de posicionamento: eleva teto técnico, atrai patrocínio e dá mensagem de poder ao mercado. O risco é capex alto num ativo de readaptação e com histórico recente de lesão; mitiga-se com metas, parcelas e salvaguardas médicas. Ao Palmeiras, o meia encaixa taticamente e mantém o elenco no topo do continente, mas a direção costuma ser disciplinada com cifras — se o Zenit não flexibilizar, a operação perde tração.
