A diretoria do Cruzeiro, sob o comando de Pedrinho BH, está atenta a uma das maiores oportunidades do mercado nacional: o meia Dudu, de 19 anos, do Athletico-PR. No entanto, a operação está longe de ser simples. A corrida pela joia do Furacão é uma batalha contra o relógio e, principalmente, contra a forte concorrência do futebol europeu.
Com o jogador podendo assinar um pré-contrato com qualquer clube já no final de outubro, a disputa se torna uma verdadeira partida de xadrez.
A Contagem Regressiva do Contrato
O centro de toda a disputa é o contrato de Dudu com o Athletico-PR, que termina em 30 de abril de 2026. Pela lei, seis meses antes do fim do vínculo — ou seja, a partir de 30 de outubro de 2025 —, o jogador fica livre para assinar um “pré-contrato” e se transferir de graça para seu novo clube em maio do ano que vem.
Isso coloca uma pressão enorme sobre o Athletico: ou consegue renovar o contrato nas próximas semanas, ou corre o risco de perder um de seus ativos mais promissores sem receber nenhuma compensação financeira.
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Análise dos Concorrentes: Cruzeiro vs. Europa
Nesse cenário, três frentes de negociação se abrem:
- O Interesse do Cruzeiro: A SAF de Pedro Lourenço monitora a situação como uma oportunidade de mercado clássica: adquirir um talento jovem e promissor por um custo baixo (apenas luvas e salários, sem taxa de transferência).
- A Força da Europa: Clubes como o Bayer Leverkusen e o Atlético de Madrid também estão no páreo. Eles levam vantagem pelo poder financeiro e pela vitrine das grandes ligas, o que costuma ser o projeto de carreira preferido para jovens talentos.
- O Dilema do Athletico-PR: O clube paranaense vive uma sinuca de bico. A prioridade é a renovação. Se não conseguir, a segunda melhor opção seria vendê-lo na janela de janeiro por um valor reduzido, para ao menos lucrar algo. O pior cenário é perdê-lo de graça em abril.