Os três grandes atacantes do Cruzeiro estão tão fortes nesta temporada que sozinhos já balançaram as redes mais vezes do que todo o time do Galo, junto, no Brasileirão. A provocação agora é fato: com 15 gols de Kaio Jorge, 5 de Matheus Pereira e 5 de Gabigol, a Raposa tem um trio que já ultrapassa, sozinho, todos os 21 gols pró do Atlético no Brasileirão 2025. Diferença de +4 para os celestes.
O que os números dizem (e confirmam)
- Kaio Jorge é artilheiro isolado do campeonato com 15 gols — e ainda lidera o Cruzeiro em assistências na liga (6), o que amplifica seu impacto.
- Matheus Pereira tem 5 gols no Brasileiro, consolidado como meia decisivo entrelinhas.
- Gabigol soma 5 gols na Série A pelo Cruzeiro em 2025, em temporada de reconstrução após a absolvição no CAS.
- Atlético-MG: 21 gols pró no campeonato, apenas 17º no ranking ofensivo da liga.
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Os goleadores do Cruzeiro
O recorte não é só para “cornetar”: ele expõe eficiência e clareza de protagonismo. No Cruzeiro, as peças de frente convertem chances em pontos; há um 9 em fase exuberante (Kaio), um meia finalizador (Matheus) e um especialista de área (Gabigol) compondo um eixo produtivo.

No Atlético, a produção é espalhada e abaixo do potencial do elenco — sinal de último passe oscilante e pouca chegada limpa à zona de definição. Em resumo: o Cruzeiro tem protagonistas; o Galo, um quebra-cabeça. (E, por ora, o placar dos gols reflete isso.)
Contexto tático-financeiro
- Cruzeiro: a montagem do ataque entrega performance e manchete. Artilharia de Kaio e reativação de Gabigol elevam ticket de mídia e expectativa de premiação esportiva. O desenho ofensivo funciona quando Kaio recebe cruzamentos rasos e bolas de apoio frontal; Matheus acelera a tomada de decisão no meio-espaço.
- Atlético-MG: com 21 gols, o time paga caro por oscilações de criação. O ajuste passa por menos dependência de bola parada e maior ataque ao corredor-costas do lateral adversário, para gerar finalizações mais “limpas”. Os números de liga escancaram a urgência.
Leitura opinativa
A comparação “trio do Cruzeiro > ataque do Atlético” não é acidente estatístico — é tendência de desempenho. Se o Galo não desbloquear o terço final (especialmente pivô+ultrapassagem para acionar o facão do extremo oposto), seguirá precisando de muitos toques para pouca chance clara.
No Cruzeiro, a palavra é gestão de minutagem: manter Gabigol saudável e Kaio dentro da área, onde sua taxa de acerto é mais alta. Mantido o vetor atual, a distância tende a aumentar.