A semi-final da Copa do Brasil de 2025 colocou frente a frente dois gigantes acostumados a se encontrarem no torneio: Cruzeiro e Corinthians farão o sétimo duelo eliminatório de sua história na competição, um verdadeiro “clássico do mata-mata”.
E se depender do retrospecto, a torcida do Cruzeiro tem motivos para se animar: nos seis encontros anteriores, a Raposa levou a melhor e se classificou em quatro oportunidades, contra apenas duas do time paulista.
O histórico do confronto: de viradas a uma final inesquecível
A rivalidade entre os dois clubes na Copa do Brasil é marcada por jogos memoráveis. A fotografia mais recente e feliz para o torcedor celeste é a da final de 2018, quando o Cruzeiro venceu os dois jogos (1 a 0 no Mineirão e 2 a 1 em Itaquera) e se sagrou hexacampeão, isolando-se como o maior vencedor da história do torneio.
Outros confrontos marcantes incluem as quartas de final de 1996, quando o time de Paulo Autuori aplicou um 4 a 0 no jogo de ida, e a virada espetacular em 2016, quando, após perder por 2 a 1 em São Paulo, a Raposa fez 4 a 2 no Mineirão e avançou. O Corinthians levou a melhor em 1991 e 2002.
O que a história diz sobre o 7º duelo?
A análise do histórico revela alguns padrões táticos. O fator casa costuma ser decisivo: em quatro dos seis confrontos, quem resolveu a classificação em seu estádio levou a melhor. Além disso, a gestão do placar agregado é fundamental.
Quando o Cruzeiro vence o primeiro jogo, historicamente consegue administrar a vantagem, como fez na final de 2018. A ausência da regra do “gol qualificado” (que não existe mais) valoriza ainda mais a solidez defensiva, um dos trunfos daquele time campeão.
Cruzeiro pode levar vantagem
“Em mata-mata, memória pesa — e, neste cruzamento, ela veste azul”. O retrospecto de 4 a 2 em classificações não entra em campo, mas serve como um fator de confiança para o Cruzeiro e de alerta para o Corinthians.
A história mostra que a Raposa, neste confronto específico, tem um histórico de decidir melhor os momentos-chave. Para o time de Leonardo Jardim, a lição é clara: ser agressivo, como nas classificações de 1996, 2016 e 2018, é o caminho para manter a hegemonia e buscar mais um título.



