O que era um pesadelo na sexta-feira se transformou em um gigantesco alívio neste fim de semana na Toca da Raposa. Após dias de apreensão, o Cruzeiro recebeu notícias animadoras de seu departamento médico: a lesão de Kaio Jorge foi avaliada como “leve”, e os primeiros exames de Matheus Pereira podem descartar qualquer problema grave. Gabigol segue se preparando.
Agora, o Cruzeiro trabalha em uma verdadeira força-tarefa para ter sua dupla de estrelas em campo no clássico decisivo.
A reviravolta no cenário pode mudar completamente o panorama para a partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil, na próxima quinta-feira (11), contra o Atlético.
O Raio-X da Recuperação
A situação dos dois craques, que parecia gravíssima, agora é tratada com otimismo na Raposa.
- Kaio Jorge: Após ser cortado da Seleção Brasileira com uma lesão muscular na coxa, os primeiros exames no clube indicaram um problema de grau leve. O atacante já iniciou um tratamento intensivo e diário para diminuir o edema e tem chances reais de, no mínimo, ficar no banco de reservas.
- Matheus Pereira: O susto foi ainda maior, mas o alívio também. Os exames de imagem na panturrilha esquerda não detectaram nenhuma lesão estrutural. O caso agora é de gestão de dor e controle de carga. Sua presença no clássico é considerada muito provável.
Em um gesto que animou a torcida, ambos os jogadores foram à Toca da Raposa em seu dia de folga para acelerar a recuperação.
O Quebra-Cabeça (Bom) de Jardim
Com a provável presença de seus dois principais jogadores, o técnico Leonardo Jardim pode respirar aliviado e voltar ao “plano A”. A presença de Kaio Jorge garante ao time a profundidade e a pressão na saída de bola do adversário, armas cruciais para um jogo em que o Cruzeiro pode explorar os contra-ataques.
Já a volta de Matheus Pereira devolve ao time seu cérebro, o homem do último passe e da bola parada, fundamental para controlar o ritmo do jogo e “esfriar” a pressão do rival.
Análise: A Guerra Psicológica e Física
A reviravolta no departamento médico é uma vitória gigantesca para o Cruzeiro antes mesmo de a bola rolar. É um golpe na moral do rival, que via na crise celeste sua maior chance de reverter o placar.
Para a Raposa, é uma injeção de confiança que realinha o favoritismo para o seu lado. A batalha agora será travada em duas frentes: a da fisioterapia, para deixar os craques 100%, e a tática, para que a vantagem de 2 a 0 seja administrada com a inteligência que a ocasião exige.
