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Cruzeiro assinou com jogador do Flamengo e ele está garantido na próxima janela

O Cruzeiro de Pedro Lourenço não pensa apenas no presente; já está construindo o futuro. Em uma “jogada de mestre” no mercado, o clube acertou a contratação do goleiro Matheus Cunha, de 24 anos, que assinou um pré-contrato e se apresentará na Toca da Raposa em janeiro de 2026. A operação, realizada sem custos de transferência, garante um sucessor para o ídolo Cássio e mostra a visão de longo prazo da SAF celeste.

A notícia, já comemorada pela torcida, é o exemplo perfeito de como o clube se antecipa ao mercado para resolver carências futuras de forma planejada e financeiramente inteligente.

A Engenharia do Pré-Contrato

A negociação foi possível porque o contrato de Matheus Cunha com o Flamengo se encerra em 31 de dezembro de 2025. Pela regra da FIFA, um atleta pode assinar um “pré-contrato” com um novo clube quando faltam seis meses ou menos para o fim de seu vínculo atual. Foi exatamente o que o Cruzeiro fez, notificando o clube carioca oficialmente em 19 de julho.

Foto: flickr Flamengo

Houve uma tentativa de liberação imediata, mas o Flamengo bateu o pé e decidiu manter o goleiro até o fim do contrato para preservar a profundidade de seu elenco, frustrando o “plano turbo” da Raposa, mas não o desfecho da história.

O Plano de Sucessão para Cássio

A contratação de Matheus Cunha é o primeiro passo concreto no plano de sucessão de Cássio. Aos 38 anos, o ídolo e capitão tem contrato até o fim de 2026, e a diretoria já se movimenta para garantir uma transição suave.

A ideia é que Cunha chegue em janeiro de 2026 para ser o reserva imediato, aprendendo com o veterano e se adaptando ao clube sem a pressão de ser o titular de cara. É um planejamento que visa dar ao jovem goleiro, formado em um ambiente de alta pressão como o do Flamengo, o tempo e o lastro necessários para assumir a meta celeste no futuro.

A Vitória do Planejamento

O Cruzeiro fez o que times organizados costumam fazer: “reservou” o futuro antes que a necessidade se tornasse uma urgência. Ao garantir um goleiro de alto potencial a custo zero de transferência, o clube se despressuriza para a janela de 2026 e cria uma competição saudável pela posição. Para o Flamengo, segurar o atleta até o fim do contrato foi uma decisão prudente.

No fim, todos executam sua lógica, e a fotografia que fica para o torcedor celeste é simples: o gol de 2026 já tem um nome forte, e a transição será feita com a calma e a inteligência que os grandes projetos exigem.

Naiara Souza
Naiara Souza
Jornalista formada há quase dez anos pela Universidade Estácio de Sá, cobre o futebol há mais de cinco anos, focada em Cruzeiro, Atlético, Palmeiras e Flamengo, e também as notícias mais importantes sobre Belo Horizonte e Minas Gerais.