O vestiário do Internacional pegou fogo após a derrota para o Cruzeiro no último sábado. O que começou como uma cobrança pelo resultado ruim teria escalado para uma briga generalizada, motivada por um escândalo de infidelidade que já vinha rachando o elenco. A notícia explodiu na imprensa, mas com duas versões conflitantes sobre a gravidade da confusão: houve pancadaria ou foi “apenas” um bate-boca?
Enquanto o clube se cala, a crise está instalada no Beira-Rio, misturando problemas de campo com a vida pessoal dos atletas.
A Versão da “Pancadaria”
A narrativa mais explosiva foi divulgada pelo jornalista Léo Dias. Segundo ele, o racha no elenco, causado por um caso de infidelidade que veio à tona no fim de julho, finalmente transbordou. Após a derrota em campo, os jogadores teriam “chegado às vias de fato”, com uma briga física que precisou ser contida por outros colegas.
Segundo ele, os jogadores teriam brigado por mais de um deles estariam pegando a mesma mulher, que seria amante de um atleta.
A Versão do “Bate-Boca”
Jornalistas que cobrem o dia a dia do clube no Rio Grande do Sul, como JB Filho e o portal Lance!, trazem uma versão diferente.
Eles confirmam que houve uma discussão duríssima, com cobranças firmes e dedo na cara, mas negam que tenha ocorrido agressão física. Segundo essa linha, dirigentes do clube precisaram intervir para acalmar os ânimos.
Análise: A Crise que o Campo Decide
O ruído no vestiário do Inter é real. Se virou briga ou não, o fato objetivo é que o ambiente está pressionado por questões pessoais e pela falta de resultados.
A diretoria agora tem uma crise de imagem para gerenciar, onde a vida privada dos atletas virou pauta esportiva. Como sempre no futebol, a narrativa final será decidida em campo: se o time começar a vencer, o episódio vira uma nota de rodapé; se continuar perdendo, a “bomba” no vestiário voltará com força total.
