HomeEsportesCruzeiroGabigol joga hoje no Cruzeiro? Leonardo Jardim toma decisão controversa

Gabigol joga hoje no Cruzeiro? Leonardo Jardim toma decisão controversa

A pergunta que vale milhões e que agita a Nação Azul no dia do clássico tem uma resposta provável e extremamente polêmica: sim, Gabigol deve começar no banco de reservas. Para a “guerra” de hoje contra o Atlético, às 19h30, na Arena MRV, o técnico Leonardo Jardim deve optar por uma formação sem sua principal estrela entre os titulares.

A apuração, que é um consenso entre os principais veículos que cobrem o clube, como ge, Rádio Itatiaia e 90min.com, aponta para uma decisão puramente tática, que transforma o camisa 99 na principal “arma secreta” do Cruzeiro para o segundo tempo.

A Tática Acima do Status: Por que Gabigol Fica no Banco?

A decisão de Jardim não é pessoal, mas estratégica. O próprio treinador já admitiu em coletivas que encontra uma “limitação” ou “incompetência” para escalar Kaio Jorge, Matheus Pereira e Gabigol juntos desde o início sem comprometer o equilíbrio defensivo do time.

Para o jogo de hoje, a lógica é começar com uma equipe mais compacta, com Wanderson dando velocidade e amplitude pelo lado do campo e Kaio Jorge como referência central, deixando o time menos vulnerável aos contra-ataques do rival.

O Time que Vai para a Guerra

Com base nisso, a provável escalação do Cruzeiro é: Cássio; William, Fabrício Bruno, Villalba e Kaiki; Lucas Romero, Lucas Silva, Christian e Matheus Pereira; Wanderson e Kaio Jorge.

Apenas dois jogadores serão desfalques da Raposa hoje à noite.

Análise: A Arma para a Hora Certa

Para Jardim, a escolha é menos sobre nomes e mais sobre funções. Com Kaio Jorge em alta, a presença de Gabigol desde o início poderia “embolar” o setor ofensivo. A estratégia de guardá-lo no banco é uma aposta calculada: se o placar pedir um gol, ele se torna a primeira válvula de escape, uma arma de impacto para ser lançada sobre uma defesa já cansada.

Em um mata-mata de margem estreita, ter 30 minutos de um Gabigol descansado e com fome de bola pode valer muito mais do que 90 minutos de um time desequilibrado. A gestão do camisa 99 como “reforço de segundo tempo” pode ser o detalhe que definirá a vantagem no clássico.

Naiara Souza
Naiara Souza
Jornalista formada há quase dez anos pela Universidade Estácio de Sá, cobre o futebol há mais de cinco anos, focada em Cruzeiro, Atlético, Palmeiras e Flamengo, e também as notícias mais importantes sobre Belo Horizonte e Minas Gerais.