A noite de domingo foi de secador ligado e de comemoração na Toca da Raposa, e o motivo não foi uma vitória do Cruzeiro, mas sim a do Grêmio. A derrota humilhante do Atlético por 3 a 1, em plena Arena MRV e sob os olhares do técnico da Seleção, foi vista nos bastidores do time celeste como o combustível que faltava para incendiar de vez o clima para o clássico das quartas de final da Copa do Brasil.
Enquanto a crise se instala no lado alvinegro, com forte pressão sobre o técnico Cuca e o elenco, no lado azul de Belo Horizonte o sentimento é de alívio e confiança redobrada.
Rival Fragilizado, Moral Celeste em Alta
A leitura interna no Cruzeiro é clara: o arquirrival chegará para o duelo decisivo da Copa do Brasil fragilizado psicologicamente. A derrota em casa para um time da parte de baixo da tabela expôs uma instabilidade que a equipe de Leonardo Jardim pretende explorar.
Nos bastidores, o clima é de otimismo. Enquanto o Galo lida com as críticas, o Cruzeiro vive um momento de afirmação, com reforços se encaixando e o time ganhando consistência. A percepção é de que a balança do favoritismo, ao menos no aspecto mental, pendeu para o lado da Raposa.
A Reação da Torcida: Ironia e Empolgação
Nas redes sociais, a torcida do Cruzeiro não perdoou. A derrota atleticana foi o prato principal das provocações, com muitos torcedores tratando o resultado como uma “prévia do que vem por aí”. A confiança, que já era grande, foi às alturas, alimentada pela percepção de que o rival, apesar do alto investimento, não consegue engrenar.
O Jogo Psicológico do Clássico
Em um clássico tão equilibrado como Cruzeiro e Atlético, o fator psicológico muitas vezes supera o técnico. O Galo tem um elenco mais caro, mas a Raposa entra na semana do clássico com a tranquilidade, a confiança e a moral do seu lado.
Vencer o rival na Copa do Brasil não significaria apenas uma vaga na semifinal; seria a consolidação de um novo momento de força e a devolução do protagonismo ao torcedor cruzeirense. O primeiro “gol” do confronto, ao que parece, já foi marcado fora de campo.