O Cruzeiro adotou uma postura de gigante para proteger sua maior estrela. Diante do crescente interesse de clubes europeus, a diretoria celeste definiu o preço para qualquer negociação pelo atacante Kaio Jorge, artilheiro do Brasileirão: 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 157 milhões).
O recado para o mercado é claro: o camisa 9 não está à venda, mesmo que chegue uma proposta de “R$ 200 milhões” ele fica. Pelo menos até o final do ano.
O assédio europeu e a tranquilidade da SAF
Clubes como o Zenit, da Rússia, e o Bayer Leverkusen, da Alemanha, já realizaram consultas para entender a situação do atacante, mas ainda não formalizaram uma proposta. A diretoria do Cruzeiro, no entanto, não se abala. Graças à saúde financeira proporcionada pela SAF de Pedrinho BH, o clube não tem necessidade de vender jogadores para equilibrar as contas, o que garante total poder de barganha.
O valor estipulado, de 25 milhões de euros, é mais de três vezes superior ao valor de mercado do atleta, avaliado em 7 milhões de euros pelo Transfermarkt, e representa uma blindagem contra o assédio.
Análise: a afirmação de um novo Cruzeiro
A postura firme do Cruzeiro revela ambição bem calibrada: o clube não está apenas negociando um atacante, está segurando um símbolo de identidade e esperança após anos difíceis. Kaio Jorge não é só artilheiro, é um protagonista que inspira a torcida e impõe respeito aos concorrentes.
Segurá-lo, por enquanto, é a decisão mais racional — especialmente quando o jogador está mais valorizado do que nunca e as finanças permitem. Vender agora seria cortar o galho em vez de colher os frutos. É um posicionamento de gestão moderna, e o futebol brasileiro agradece.
O Cruzeiro adquiriu Kaio Jorge da Juventus em 2024 por cerca de 6 milhões de euros e, com um contrato válido até 2029, tem total controle da situação. A Nação Azul pode ficar tranquila: seu homem-gol e principal esperança de títulos na temporada está bem guardado na Toca da Raposa.
