O que era dado como um acerto praticamente selado para a atual janela de transferências sofreu uma grande reviravolta. O Flamengo comunicou ao Cruzeiro que o acordo segue fechado, mas que só irá liberar o goleiro Matheus Cunha ao final da temporada, em dezembro. A decisão frustra os planos da diretoria celeste, que contava com o reforço para a sequência imediata do Campeonato Brasileiro.
Cruzeiro quer Matheus Cunha
A negociação entre os clubes e o jogador já estava bem encaminhada, com o Cruzeiro acertado para adquirir 50% dos direitos econômicos de Cunha por cerca de 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 19 milhões).
No entanto, a comissão técnica do Flamengo, liderada por Filipe Luís, reavaliou a situação e considerou a saída imediata do goleiro como um risco para o elenco.
Com um calendário apertado e disputando as fases finais da Copa do Brasil e da Libertadores, o Flamengo optou por manter Cunha como uma sombra de segurança para o titular, o argentino Rossi.
A diretoria rubro-negra entende que precisa de dois goleiros de alto nível para suportar a maratona de jogos e uma eventual lesão ou suspensão do titular.
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Cruzeiro aguarda, mas observa o mercado
Para o Cruzeiro, a notícia foi um balde de água fria. O clube busca um goleiro para assumir a titularidade e via em Matheus Cunha o nome ideal para o projeto.
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Com a nova data de apresentação para janeiro de 2026, a diretoria celeste agora tem duas opções: aguardar pelo jogador até o fim do ano, seguindo com o elenco atual, ou buscar uma nova alternativa no mercado.
A tendência é que o Cruzeiro mantenha o acordo por Cunha em segundo plano e, paralelamente, busque um novo nome que possa chegar ainda nesta janela. A mudança de postura do Flamengo força a equipe mineira a recalcular sua rota e agir rápido para não ficar sem o reforço desejado para a meta.
