O Corinthians saiu de Belo Horizonte com uma vitória gigante por 1 a 0 sobre o Cruzeiro no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, mas trouxe na bagagem uma dor de cabeça para o técnico Dorival Júnior. O artilheiro Yuri Alberto, peça fundamental no esquema alvinegro, deixou o gramado no segundo tempo reclamando de dores no músculo adutor da perna esquerda — o mesmo local que já o havia tirado de partidas recentes do Brasileirão.
A cena do camisa 9 pedindo substituição acendeu o sinal de alerta no Parque São Jorge. Com o jogo de volta marcado para domingo (14), na Neo Química Arena, o departamento médico corre contra o tempo para recuperar o goleador ou definir se ele terá condições de jogo.
O Histórico Pesado de 2025 de Yuri Alberto
A preocupação com Yuri não é exagero. O ano de 2025 tem sido de provação física para o atacante:
- Coluna: Sofreu uma fratura na vértebra lombar em maio.
- Cirurgia: Operou uma hérnia inguinal em agosto (e voltou em tempo recorde de 21 dias).
- Sobrecarga: Agora, lida com o desgaste muscular acumulado por uma temporada intensa. O risco de transformar um incômodo em uma lesão de grau maior é real, o que pode tirá-lo não só da semi, mas de uma eventual final.
As Alternativas de Dorival no Corinthians
Se Yuri não jogar, o Corinthians perde sua referência de área e profundidade. Dorival tem três caminhos:

- Memphis Centralizado: O holandês assume a função de falso 9, abrindo espaço para pontas velozes como Talles Magno ou Vitinho.
- Romero na Referência: O paraguaio, acostumado a jogos grandes, pode atuar como centroavante móvel, pressionando a saída de bola do Cruzeiro.
- A Base: Jovens como Gui Negão correm por fora, mas seria uma aposta arriscada para uma decisão desse tamanho.
Análise Moon BH: A Defesa Segura o Piano?
A boa notícia para o torcedor é que o Corinthians virou uma fortaleza defensiva. São sete jogos seguidos sem sofrer gols na Copa do Brasil. Essa solidez permite ao time jogar pelo empate em casa sem precisar se expor desesperadamente.
No entanto, perder Yuri Alberto tira o “golpe fatal” do contra-ataque. Contra um Cruzeiro que virá para o tudo ou nada, ter um escape ofensivo é vital. A semana será de tratamento intensivo e mistério: Yuri vai para o sacrifício ou o Timão confia na força do elenco?