A novela sobre o futuro de Yuri Alberto ganhou as páginas da imprensa internacional. O renomado diário italiano Corriere dello Sport publicou, nesta quinta-feira (5), que o atacante do Corinthians é o alvo prioritário da Roma para a janela de janeiro de 2026. A pedido do técnico Gian Piero Gasperini, o clube italiano monitora o brasileiro como a “ocasião de mercado” ideal para reforçar seu ataque.
A reportagem confirma o que se falava nos bastidores: o interesse é real e o contato com o estafe já aconteceu. No entanto, a operação esbarra em um adversário poderoso: o Fair Play Financeiro da UEFA.
O Nó Financeiro: € 25 Milhões é o Limite por Yuri Alberto?
A Roma precisa de um goleador, mas tem as mãos atadas. O clube vive sob vigilância rigorosa da UEFA e não pode gastar desmedidamente.
- A Oferta Possível: Segundo o jornal, os italianos trabalham com uma faixa de investimento entre € 20 e € 25 milhões (cerca de R$ 122 a R$ 153 milhões).
- O Problema: Esse valor está abaixo da pedida histórica do Corinthians. Em agosto, o Timão recusou uma oferta de € 30 milhões (R$ 184 milhões) da própria Roma. Para levar o jogador agora, os italianos teriam que convencer o clube paulista a baixar o preço ou aceitar um parcelamento longo.
Corinthians: Vender ou Segurar?
O Corinthians está em uma posição de força. Com contrato renovado até 2030 e o jogador valorizado (mais de 20 gols na temporada), a diretoria não tem pressa.
O clube detém apenas 50% dos direitos e precisa de uma venda de alto valor (acima de € 30 milhões) para lucrar de verdade. Aceitar os € 25 milhões especulados pela imprensa italiana seria um recuo estratégico que só se justificaria pela necessidade urgente de caixa.
Análise: O Namoro que Pode Virar Casamento
A publicação do Corriere muda o status da negociação. Não é mais apenas especulação de empresário; é interesse editorial de um gigante europeu.
Para Yuri Alberto, a Roma oferece o palco da Serie A e a chance de ser treinado por um mestre tático. Para o Corinthians, é a chance de fazer a maior venda de sua história. O desfecho depende da Roma conseguir driblar o Fair Play Financeiro e chegar ao “número mágico” que a diretoria alvinegra exige.
