No meio-campo do Corinthians, o ritmo e a criação têm nome: Rodrigo Garro. Aos 27 anos, o canhoto se firmou como o principal organizador do time e se tornou um dos ativos mais valiosos do elenco alvinegro. Os números comprovam o peso desse protagonismo: ele é avaliado em € 13 milhões de valor de mercado – algo próximo de R$ 81 milhões.
Garro não é apenas o “camisa 10 de hoje”; ele é um ativo pensado para sustentar o time e o caixa pelas próximas temporadas.
O “Preço de Etiqueta” e o Salário de Estrela de Garro
A etiqueta de € 13 milhões (R$ 81 milhões) não é aleatória; ela reflete o status de protagonista do argentino:
- Idade: 27 anos, em pleno auge de sua carreira.
- Função: Principal articulador e dono das bolas paradas.
Para ter um jogador desse calibre, o Corinthians abriu o cofre. As estimativas da imprensa especializada colocam o pacote salarial (salário + direitos de imagem) de Garro na casa de R$ 1 milhão por mês. É uma faixa de vencimentos que o coloca no topo da folha, compatível apenas com figuras como Yuri Alberto e Memphis Depay.
A Blindagem Contratual do Corinthians: Foco no Longo Prazo
O Corinthians agiu para proteger esse investimento. Garro tem um contrato longo, válido até dezembro de 2028. Essa renovação estendida, feita em 2024, garante ao clube:

- Segurança: Evita o risco de perder o jogador de graça ou por pré-contrato nos próximos anos.
- Poder de Barganha: Qualquer clube europeu que quiser o meia terá que negociar a partir de cifras muito altas, pois o Corinthians não tem pressa de vender.
O Valor Tático: O Que Garro Entrega em Campo?
O valor de mercado do argentino se justifica por seu pacote técnico, raro no futebol brasileiro:
- Bola Parada: Especialista em escanteios fechados no primeiro pau e faltas diretas. O Corinthians cria um volume enorme de chances em bolas que saem do pé esquerdo de Garro.
- Visão Vertical: É o jogador que encontra o passe que “quebra” a linha defensiva adversária, acionando a profundidade de Yuri Alberto e os pontas.
Na prática, o Corinthians joga em um ritmo e com um nível de risco nos passes muito diferente quando Garro está em campo. Ele é o organizador que o time precisava.
Análise: O Ativo que Puxa a Receita
Rodrigo Garro é um ativo estratégico de duas faces. Em campo, ele aumenta o teto competitivo do time. Fora dele, ele se torna um “cartão de visitas” para o mercado mais rico do continente.
O Corinthians investiu alto em Garro, mas espera colher frutos esportivos (títulos) e, se o desempenho continuar em alta, financeiros (uma venda futura). Se o interesse do Sevilla ou da Arábia se concretizar, o valor de mercado de € 13 milhões tende a ser apenas o piso de uma negociação que pode facilmente chegar aos € 20–25 milhões, consolidando o argentino como o mais novo e valioso ativo da gestão alvinegra.