A diretoria do Corinthians mostrou sua força no mercado europeu e “bateu o pé” para segurar seu astro e ídolo. Em uma das maiores propostas recebidas pelo clube nos últimos anos, a Roma (Itália) formalizou uma oferta que chegou perto de € 30 milhões (aproximadamente R$ 185 milhões na cotação da época) por Yuri Alberto.
A diretoria alvinegra, no entanto, recusou imediatamente e sequer abriu negociação.
A recusa à oferta milionária, ocorrida nos últimos dias da janela de agosto, mostra a blindagem do Timão. E o assédio não para por aí: o Atlético de Madrid, da Espanha, segue monitorando de perto o atacante e pode ser o próximo a formalizar uma proposta na janela de janeiro de 2026.
O Que Aconteceu? A Oferta e a Recusa Relâmpago a Yuri Alberto?
A proposta da Roma, segundo apuração da ESPN, era de € 27 milhões fixos, podendo atingir os € 30 milhões com bônus por performance. O “não” do Corinthians foi imediato e se baseou em três fatores principais:
Timing Ruim: A proposta chegou no dia 31 de agosto, no fechamento da janela europeia. Aceitá-la significaria perder o centroavante titular sem qualquer tempo hábil para buscar uma reposição à altura.
Plano Esportivo: Yuri Alberto é peça central no projeto de 2025/2026 de Dorival Júnior. A diretoria e a comissão técnica não tinham interesse em “desmontar” o time em um momento crucial.
Poder de Barganha (Contrato 2030): O Corinthians está no controle total da situação. O clube renovou o contrato de Yuri Alberto em julho, com um vínculo longuíssimo, válido até julho de 2030.
A Contraproposta “Inusitada” do Corinthians
A recusa não foi simples. Segundo o portal Terra, a diretoria alvinegra fez uma contraproposta “inusitada” para mostrar que não estava blefando: exigiu € 30 milhões fixos, mais € 5 milhões em bônus e ainda a inclusão de uma composição envolvendo o passe de outro jogador.
O Zenit, claro, não aceitou os termos. O clube simplesmente disse “não” à oferta de € 30 milhões, estabelecendo que a “régua” de preço é ainda maior.
O “Preço de Etiqueta” para 2026
Com a recusa de uma oferta tão alta, o Corinthians redefine o “preço de etiqueta” de seu camisa 9 para o mercado. O valor de mercado de Yuri no Transfermarkt é de € 22 milhões, mas a diretoria já provou que só conversa por valores muito acima disso.
Qualquer clube (seja a Roma, o Atlético de Madrid ou outro interessado) que queira tirar o atacante do Parque São Jorge em janeiro de 2026 já sabe que a conversa começa em € 30 milhões, e provavelmente exigirá bônus e um percentual de revenda para o Timão.
Análise: A Blindagem de um Ativo Milionário
O Corinthians agiu corretamente. Com um contrato recém-renovado até 2030 e um salário de estrela (estimado em R$ 1,7 milhão/mês), Yuri Alberto é o principal ativo financeiro e esportivo do clube. A diretoria não tem pressa e não precisa aceitar a primeira grande oferta que aparece.
A recusa de R$ 185 milhões é um recado claro: o clube não está em “liquidação”. O Corinthians só venderá seu artilheiro se a proposta for “irrecusável” e permitir um reinvestimento pesado na reposição, sem rebaixar a ambição esportiva do time. A “novela Yuri Alberto” promete esquentar novamente em janeiro, mas quem dita o preço, agora, é a diretoria alvinegra.
