A negociação que poderia render um contrato recorde ao Corinthians perdeu força nos últimos dias. As conversas com a casa de apostas Betano, que era considerada a favorita para fechar um pacote duplo envolvendo o patrocínio máster da camisa e os naming rights da Neo Química Arena, esfriaram.
A informação foi antecipada pelo jornalista Jorge Nicola. Apesar do recuo, a diretoria do Timão mantém a estratégia de vender os dois ativos em um único “combo”.
Corinthians mira super patrocínios
O objetivo da diretoria alvinegra é ambicioso. Segundo apuração do jornalista Samir Carvalho, a meta é arrecadar até R$ 270 milhões por ano com o pacote completo. Esse valor representaria um salto gigantesco em relação aos contratos atuais:
- Patrocínio Máster: O acordo com a Esportes da Sorte rende cerca de R$ 100 milhões anuais.
- Naming Rights: O contrato com a Neo Química/Hypera, válido até 2040, rende aproximadamente R$ 21 milhões por ano, valor considerado defasado pelo mercado.

Por Que a Negociação é Complexa?
Amarrar os dois ativos mais valiosos do clube em um único contrato não é simples. O primeiro obstáculo é o valor total, que exige um investimento altíssimo por parte do parceiro. O segundo é a complexidade jurídica e financeira para rescindir o acordo vigente dos naming rights com a Hypera, que envolve o pagamento de uma multa contratual.
Análise: Jogo de Paciência no Mercado
A diretoria do Corinthians demonstra ter apetite por um acordo premium, nos moldes dos maiores do futebol brasileiro. O recuo nas conversas com a Betano pode ser visto como parte de um jogo de paciência.
O clube ganha tempo para negociar com outros interessados e forçar o preço para cima, deixando claro que quem quiser estampar sua marca na camisa e no estádio do Timão terá que apresentar um cheque que justifique a quebra dos contratos atuais e eleve o patamar de receita do clube.