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Corinthians: A venda para a Espanha que complica plano de contratar o zagueiro Luiz Felipe

O nome do zagueiro Luiz Felipe voltou a circular com força nos bastidores do Corinthians como um alvo prioritário para a janela de 2026. No entanto, o sonho de repatriar o defensor ítalo-brasileiro, que antes parecia uma oportunidade de mercado, se tornou uma operação muito mais cara e complexa.

Sua recente transferência para o Rayo Vallecano, da Espanha, mudou completamente o cenário e elevou a régua da negociação a um patamar de “sonho distante”.

A diretoria do Timão, que busca um nome de peso para a zaga, mantém o jogador no radar, mas agora ciente de que a engenharia para tirá-lo da La Liga será um dos maiores desafios do clube no mercado.

O Novo Obstáculo: O Contrato com o Rayo Vallecano

Até poucas semanas atrás, a situação de Luiz Felipe no Real Betis era incerta, o que abria a porta para uma saída e o colocava como uma “oportunidade” para clubes brasileiros. Essa janela se fechou. Com a transferência para o Rayo Vallecano, ele agora tem um contrato novo e, presumivelmente, de longo prazo, o que dá ao clube espanhol o controle total da negociação.

Qualquer investida do Corinthians em janeiro de 2026 não será mais por um atleta “disponível”, mas sim por um titular de um clube da primeira divisão espanhola. Isso significa que, além de um salário alto, a operação exigirá o pagamento de uma taxa de transferência milionária.

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Por que o Corinthians Insiste? O Perfil Raro

A persistência do Corinthians, mesmo diante da nova dificuldade, se explica pelo perfil raro de Luiz Felipe. Aos 28 anos, ele está no auge da forma física e técnica. Zagueiro construtor, com uma década de experiência na rigorosa escola tática da Série A italiana (atuando pela Lazio), ele tem a qualidade na saída de bola e o senso de posicionamento que Dorival Júnior busca para o setor.

Ele não seria apenas um reforço; seria um pilar, um jogador para assumir a titularidade e mudar o patamar da defesa corintiana. É por essa qualidade que o clube está disposto a, pelo menos, monitorar a situação.

A Realidade Financeira: Um Negócio de Teto

A grande questão, como sempre no Corinthians atual, é financeira. A compra de um jogador como Luiz Felipe exigiria um investimento na casa de dois dígitos de milhões de euros, algo que só seria viável com a venda de um grande ativo, como Yuri Alberto. Além disso, seu salário de padrão europeu o colocaria no topo da folha salarial do clube, o que gera um impacto cascata no vestiário.

Análise Final: Uma Declaração de Ambição

Ainda que a contratação de Luiz Felipe em janeiro pareça improvável, a simples manutenção de seu nome na lista de alvos é uma declaração de ambição. Mostra que a diretoria do Corinthians, apesar das dificuldades financeiras e do transfer ban, não desistiu de buscar jogadores de primeira prateleira.

A negociação é um “sonho distante”, mas sinaliza para a Fiel o nível de qualidade que o clube almeja para voltar a ser protagonista. A missão é difícil, mas o radar segue ligado.

Naiara Souza
Naiara Souza
Jornalista formada há quase dez anos pela Universidade Estácio de Sá, cobre o futebol há mais de cinco anos, focada em Cruzeiro, Atlético, Palmeiras e Flamengo, e também as notícias mais importantes sobre Belo Horizonte e Minas Gerais.