O cenário político do Corinthians está em plena ebulição. Menos de um ano após o início da nova gestão, a possibilidade de uma reviravolta que poderia levar o ex-presidente Augusto Melo de volta ao poder começa a ganhar força nos bastidores do Parque São Jorge. A articulação é reflexo de uma crescente insatisfação de diversos grupos com os rumos atuais do clube.
A insatisfação com a gestão atual no Corinthians
A atual diretoria, eleita com uma promessa de renovação, enfrenta críticas em várias frentes. Questões relacionadas à gestão financeira, ao desempenho do time de futebol em alguns momentos da temporada e a decisões administrativas têm gerado um forte contrapeso político.
Grupos que antes eram aliados agora se declaram como oposição, criando um ambiente fértil para uma mudança de poder.
É neste cenário que o nome de Augusto Melo ressurge. Apoiadores de sua gestão anterior e novos aliados veem em seu nome uma figura capaz de unificar diferentes alas da oposição e apresentar um projeto robusto para uma possível nova decisão.
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Segundo o jornalista Marco Bello durante live no Canal Time do Povo, haverá uma nova decisão no dia 9 de agosto, quando a possibilidade será votada.
O que diz o estatuto?
A possibilidade de um retorno antecipado de um ex-presidente depende de uma série de fatores previstos no estatuto do clube, como a convocação de uma Assembleia Geral para uma possível votação de retorno.
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Embora o caminho seja complexo e exija um amplo apoio político, a articulação nos bastidores é intensa.
Fontes internas afirmam que as conversas para fortalecer o nome de Melo como líder da oposição estão avançando. O ex-presidente, por sua vez, adota um tom cauteloso publicamente, mas não esconde seu descontentamento com a situação atual do clube. A torcida corintiana observa atentamente a movimentação, ciente de que a estabilidade política é fundamental para o sucesso dentro de campo.