A diretoria do Corinthians, liderada pelo presidente Augusto Melo, conseguiu resolver uma pendência importante e quitou os salários que estavam atrasados com o elenco profissional. No entanto, a solução de um problema parece ter criado outro. Segundo a imprensa, para honrar o compromisso com os jogadores, o clube precisou atrasar o pagamento de fornecedores, incluindo a empresa responsável pela segurança pessoal do atacante Memphis Depay.
O episódio ilustra as dificuldades de fluxo de caixa que o clube enfrenta, mesmo após a contratação de um astro de nível mundial.
A boa notícia para a Fiel Torcida e para a comissão técnica de Dorival Júnior é que a questão dos salários atrasados com o grupo de jogadores foi resolvida. O pagamento foi efetuado, o que acalma os ânimos no vestiário e garante que o foco da equipe permaneça totalmente dentro de campo para a sequência da temporada. A quitação era uma prioridade absoluta para a diretoria.
A nova dívida com a segurança de Depay
A outra face da moeda é uma nova pendência. O Corinthians teria atrasado o pagamento à empresa internacional de segurança que foi contratada para fazer a proteção do craque Memphis Depay e de sua família desde sua chegada a São Paulo.
A contratação de uma equipe de segurança de elite foi uma das exigências para a vinda do jogador holandês, e o atraso neste pagamento gera um novo desgaste para a imagem do clube.
O ‘cobertor curto’ da gestão financeira do Corinthians
O caso evidencia a situação de “cobertor curto” vivida pela gestão financeira do Corinthians. O clube precisa fazer uma espécie de “malabarismo” com as contas, escolhendo quais compromissos priorizar a cada mês.
Você viu? Corinthians toma decisão sobre corte de gastos em folha salarial
A chegada de um astro como Depay, com custos operacionais elevados, aumentou significativamente as despesas do departamento de futebol. A diretoria agora corre contra o tempo para encontrar novas fontes de receita e equilibrar o caixa, para que o sonho de ter uma estrela mundial no elenco não se transforme em um pesadelo financeiro.