A diretoria do Corinthians decidiu “apertar os cintos”. Com o objetivo de reorganizar as finanças do clube, a gestão do presidente Osmar Stabile implementou uma nova política de corte de gastos que tem como principal alvo a folha salarial do departamento de futebol, uma das mais altas do Brasil.
A medida, que já está em prática, resultará na saída de mais jogadores e em uma postura mais cautelosa na busca por reforços.
O plano de austeridade da diretoria
A nova diretriz do Corinthians é clara: reduzir custos para alcançar uma saúde financeira mais equilibrada. O foco principal é a diminuição da folha de pagamento do elenco profissional, o que envolve a negociação de atletas que possuam salários elevados e que não estejam entregando o retorno técnico esperado.
As saídas como primeiro passo
O primeiro movimento prático dessa nova política já foi visto nos últimos dias, com o encaminhamento do empréstimo do lateral-esquerdo Diego Palacios para o Austin FC, da MLS.
O equatoriano, que tinha um salário considerado alto para um jogador que não se firmou como titular, foi negociado para aliviar a folha e gerar uma pequena receita.
A tendência é que outros jogadores que se encaixem neste perfil (alto custo e baixo aproveitamento) também sejam negociados nesta janela de transferências.
O que esperar do Corinthians no mercado?
Com a nova diretriz de austeridade, o torcedor corintiano deve esperar um clube mais “vendedor” do que “comprador” nos próximos meses. Para a chegada de reforços, a busca será por oportunidades de mercado: jogadores em fim de contrato, por empréstimo ou que aceitem se enquadrar em um teto salarial mais modesto.
Grandes investimentos e contratações de “medalhões” estão, no momento, descartados pela diretoria, que prioriza o saneamento das contas do clube.