O Atlético-MG elevou o nível de ambição no mercado da bola e começou a mapear nomes de peso internacional para a temporada 2026. O novo alvo que entrou no radar da diretoria alvinegra é Guido Rodríguez, volante de 31 anos que atua no West Ham (Inglaterra) e integrou o elenco da Argentina campeão da Copa do Mundo ao lado de Lionel Messi.
A informação que circula nos bastidores é que o técnico Jorge Sampaoli aprovou o nome do compatriota, enxergando nele a peça ideal para dar consistência e liderança ao meio-campo.
Por enquanto, o cenário é tratado como sondagem e monitoramento. O Galo busca entender as condições de saída do atleta da Premier League antes de formalizar uma oferta. Avaliado em cerca de € 6 milhões (aproximadamente R$ 38 milhões na cotação atual), Guido não é uma operação barata, mas é vista como viável se houver uma engenharia financeira inteligente, principalmente no que tange aos salários.
O “X” da Questão no Atlético-MG: Salário de Premier League
Embora o valor de transferência (R$ 38 milhões) não seja proibitivo para os padrões atuais do futebol brasileiro, o obstáculo real está no pacote mensal. Jogando na liga mais rica do mundo, Guido recebe em libras, em um patamar salarial muito acima do teto da maioria dos clubes sul-americanos.
No entanto, há uma brecha: a imprensa britânica sinaliza que o West Ham planeja uma reformulação em seu meio-campo e pode facilitar a saída de alguns veteranos para aliviar a folha.

O Atlético-MG aposta nessa possibilidade para tentar um modelo de negócio criativo — possivelmente um empréstimo com opção de compra ou um contrato definitivo longo com luvas diluídas, caso o jogador tope o projeto de retorno ao continente.
Análise Moon BH: O Peso de Sampaoli
O interesse em Guido Rodríguez deixa claro o perfil que Jorge Sampaoli quer para 2026: jogadores prontos, que não sintam o peso da camisa e que entendam o jogo posicional sem necessidade de longa adaptação.
Trazer um titular de Premier League e campeão do mundo seria uma declaração de força do Atlético-MG no mercado. O risco financeiro é óbvio (salários altos), mas o retorno técnico de um volante desse calibre costuma justificar o investimento. Se o Galo conseguir convencer Guido a trocar Londres por Belo Horizonte, o meio-campo alvinegro muda imediatamente de patamar competitivo.