O ciclo de Caio Paulista no Atlético-MG chegou ao fim. Fora dos planos do técnico Jorge Sampaoli para a temporada de 2026, o Galo comunicou ao Palmeiras que não exercerá a opção de compra do lateral-esquerdo, que também não deseja mais o atleta. Com o término do empréstimo em 31 de dezembro, o jogador retorna ao Allianz Parque, mas sua permanência no elenco de Abel Ferreira é improvável.
A decisão da diretoria alvinegra é pautada pelo custo-benefício. Ao devolver o atleta, o Atlético deixa de arcar com um salário mensal estimado em R$ 700 mil, o que representa uma economia anual de cerca de R$ 8,4 milhões.
O Motivo da Devolução do Atlético-MG: Desempenho Abaixo
Caio Paulista chegou a Belo Horizonte em fevereiro de 2025, em uma troca que enviou o zagueiro Bruno Fuchs para o Palmeiras. A expectativa era que ele disputasse posição com Guilherme Arana.
- A Realidade: O lateral fez cerca de 38 jogos, mas registrou apenas uma assistência e terminou o ano no banco de reservas, sem conseguir ameaçar a titularidade de Arana ou oferecer a versatilidade esperada por Sampaoli.
O Problema do Palmeiras: Sem Espaço

Para o Palmeiras, o retorno de Caio é um problema de gestão de elenco. O clube tem contrato com o jogador até dezembro de 2028, mas a lateral-esquerda está bem servida com Piquerez. A diretoria alviverde já admite nos bastidores que buscará um novo empréstimo para o atleta, visando dividir os custos salariais e manter o ativo em atividade.
O Destino Provável: Vasco da Gama
Nesse cenário, o Vasco surge como o candidato mais forte. O Cruz-Maltino busca um lateral-esquerdo experiente para 2026 e vê em Caio uma oportunidade de mercado. As conversas iniciais indicam que o clube carioca aceitaria o jogador por empréstimo, desde que haja uma composição salarial favorável. Para Caio, seria a chance de retomar o protagonismo em um grande centro, após um ano apagado em Minas Gerais.
Análise: Aposta Frustrada do Verdão ao Galo
A contratação de Caio Paulista pelo Palmeiras (tirando-o do São Paulo) foi um movimento ousado que, até agora, não se pagou em campo. Sua passagem pelo Atlético-MG confirmou a dificuldade de adaptação. Agora, o Verdão precisa gerenciar um ativo caro e desvalorizado. Para o Galo, a devolução é um acerto financeiro: livrar-se de um custo alto por um reserva é o primeiro passo para uma gestão de folha mais eficiente em 2026.