O ciclo de Rony no Atlético-MG parece ter data marcada para acabar, e o destino provável não será outro clube brasileiro. O atacante de 30 anos, que entrou na lista de “negociáveis” dentro da profunda reformulação exigida pelo técnico Jorge Sampaoli, recebeu sondagens de equipes da Série A, mas já comunicou ao seu estafe e à diretoria alvinegra qual é o seu plano: priorizar uma transferência internacional em 2026.
A decisão esfria o interesse do mercado interno e coloca o Galo em posição de aguardar propostas em moeda forte (dólar ou euro), vindas de mercados como a MLS (Estados Unidos), México ou ligas periféricas da Europa.
O “Não” ao Mercado Interno para Rony: Por que Sair do País?
A escolha de Rony é pautada por questões financeiras e de carreira. Aos 30 anos, o jogador entende que esta pode ser sua última chance de assinar um contrato longo com remuneração em moeda estrangeira.
- O Cenário: Clubes brasileiros consultaram a situação, buscando um atacante de velocidade e intensidade. No entanto, o pacote financeiro oferecido fora do Brasil tende a ser superior, além de oferecer uma mudança de ares após um ano de oscilação e cobranças em Belo Horizonte.
- A Vantagem do Galo: Para a SAF, vender para fora é o melhor cenário. Evita reforçar um concorrente direto e aumenta a chance de receber o pagamento à vista ou em parcelas garantidas.
O Dedo de Sampaoli: Reformulação no Atlético-MG

A saída de Rony é coerente com o diagnóstico de Jorge Sampaoli para 2026. O treinador argentino quer um elenco mais leve e oxigenado. Embora Rony entregue a intensidade defensiva que o técnico gosta, sua irregularidade técnica em 2025 pesou contra sua permanência como titular absoluto.
O Galo vê na saída do camisa 10 (ou número atual) uma oportunidade dupla: aliviar a folha salarial de um jogador caro e abrir vaga para um reforço que chegue com status de titular incontestável para o setor ofensivo.
Análise: O Fim de um Ciclo de Entrega
Rony deixará o Atlético-MG com a marca da entrega física, mas sem ter se tornado a unanimidade técnica que a torcida esperava pelo investimento feito. Ele também tem propostas da arábia. Ou seja, tem vários mercados para decidir para onde quer ir.
Sua provável ida para o exterior é uma solução elegante para todas as partes: o jogador busca novos desafios financeiros, o clube recupera parte do investimento e o elenco ganha espaço para a renovação necessária. Se a proposta da MLS ou do México se confirmar, Rony sai pela porta da frente, mas deixando claro que seu futuro, agora, é longe dos gramados brasileiros.