O Botafogo e o Atlético-MG abriram uma frente de batalha no mercado sul-americano. Os dois gigantes brasileiros disputam a contratação do zagueiro colombiano Julián Millán, de 27 anos, destaque e campeão uruguaio com a camisa do Nacional-URU. A informação, revelada pela imprensa uruguaia, confirma que John Textor e a diretoria do Galo já fizeram sondagens formais pelo defensor.
O interesse mútuo cria um leilão por um jogador que se valorizou rapidamente. Avaliado em cerca de R$ 10 milhões (€ 1,7 milhão), Millán é visto como a “oportunidade de ouro” para resolver problemas defensivos sem gastar fortunas europeias.
Quem é Julián Millán, alvo de Botafogo e Atlético-MG
Julián Camilo Millán Díaz nasceu em 27 de março de 1998, em Bugalagrande, na Colômbia. É zagueiro canhoto, tem 1,87m de altura e hoje veste a camisa 29 do Nacional, do Uruguai.
Formado no futebol colombiano, Millán passou por:
- Cortuluá, onde se firmou como profissional;
- Independiente Santa Fe, clube em que viveu grande fase em 2023 e 2024, sendo apontado pelo técnico uruguaio Pablo Peirano como “o melhor zagueiro pela esquerda do futebol colombiano” naquele período;
- e, desde janeiro de 2025, defende o Nacional-URU, um dos maiores clubes do continente.

- O Perfil: Ele combina imposição física com boa saída de bola, características que agradam tanto a Davide Ancelotti (Botafogo) quanto a Jorge Sampaoli (Atlético-MG).
A Valorização: De US$ 500 Mil a R$ 10 Milhões
O Nacional pagou cerca de US$ 500 mil por 50% dos direitos de Millán no início do ano. Agora, com a disputa entre brasileiros e o interesse do Independiente (ARG), o clube uruguaio sabe que pode multiplicar seu lucro. A pedida deve girar em torno de US$ 2 a 3 milhões (R$ 12 a 18 milhões) pela fatia total.
Análise: Textor no Botafogo x Menin no Galo
Para o Botafogo, Millán é a reposição tardia para Adryelson e uma aposta no modelo de “compra inteligente” da SAF. Para o Atlético-MG, é a peça que falta para dar solidez ao esquema de Sampaoli. Quem pagar à vista e oferecer o melhor projeto esportivo leva o “xerife” para casa.